13 de outubro | 2013

O Treinador Pinho pode assumir o Olímpia Futebol Clube pela quinta vez

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Pela quinta vez, deverá dirigir o Olímpia FC o treinador Olímpio Batista Ferreira Júnior, de 68 anos, mais conhecido como Pinho (foto), que esta semana conquistou acesso dirigindo o Cotia no campeonato Paulista da Segunda Divisão. O treinador já admitiu que foi sondado pelo atual presidente do alviceleste, Milton Aparecido da Silva, para comandar o time olimpiense na próxima temporada.

Pinho, em entrevista ao repórter João Ferreira na quinta-feira, declarou que foi procurado por Milton Silva. No entanto, afirmou que tem outras propostas para a próxima temporada. Porém, ressaltou que seu objetivo é trabalhar na próxima temporada próximo de Bebedouro, onde reside sua família. “Tenho dois netinhos e quero curti-los, disso eu não abro mão”, afirmou.

Também, ressaltou o treinador, que pretende trabalhar em uma equipe que lhe ofereça estrutura, ao contrário do que aconteceu em Cotia nesta temporada. Enfatizou Pinho que na sua carreira já disputou a Segunda Divisão em seis oportunidades, conseguindo o acesso cinco vezes, sendo uma delas no comando do Olímpia, em 88. Caso seja confirmada a contratação, está será a quinta vez que este profissional trabalhará no Olímpia. A última foi em 2001, quando dirigiu o time na Copa “João” Havelange”, equivalente a Série C do Campeonato Brasileiro.

CONHEÇA A CARREIRA DO PINHO

Olímpio Batista Ferreira Júnior, de 68 anos, popularmente chamado de Pinho, é um dos treinadores mais conhecidos do interior de São Paulo. Pouca gente sabe, porém, que ele foi um bom centroavante. Com estilo rompedor, Pinho diz ter marcado cerca de 200 gols pelos 14 clubes onde atuou durante 15 anos de carreira. Nascido em Ibirá, no dia 10 de março de 1945, ele foi para o juvenil da Ferroviária com 18 anos de idade. Assinou seu primeiro contrato profissional com o Taquaritinga, em 1966.

Ainda passou pelo Mirassol, Andradina e Inter de Bebedouro até ser contratado pelo São Bento, de Sorocaba, em 1968, onde foi vice-artilheiro do Paulistão em duas temporadas seguidas. Em 1970, teve o passe comprado pelo Olaria. As freqüentes contusões, principalmente uma lesão de menisco, chegaram a atrapalhar a carreira dele. Em 1971 Pinho defendeu o Grêmio Catanduvense, que chegou às finais da Segunda Divisão (acesso ao Paulistão).

Como jogador Pinho pendurou as chuteiras em 1978, defendendo o Novorizontino. A convite do usineiro Jorge Ismael de Biasi, patrono do Novorizontino, Pinho assumiu o comando do time, depois de passar por um período de estágio no América e no Catanduvense. No total, Pinho dirigiu 29 clubes em oito estados brasileiros.

Na região ele já dirigiu o Rio Preto cinco vezes, entre 1986 e 1999; e mais cinco no Olímpia, de 1988 a 2001. Foram mais três passagens pelo Mirassol e Inter de Bebedouro, respectivamente.

Também trabalhou no Barretos (1991) e no Monte Azul (2006). Pinho casou-se em 1972 com Célia. Fixou residência em Bebedouro e tem os filhos Érica, professora de educação física e dona de uma academia em Bebedouro, e André Luís, recém-formado em advocacia. Nas horas de folga procura curtir a família, em especial a netinha Mayra, de 4 anos, filha de Érica.

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