23 de janeiro | 2021

Olímpia registra 03 mortes por covid-19 na terça e mais 01 na 6.ª: 09 óbitos em janeiro.

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A VACA FOI PRO BREJO DE NOVO!
Quantidade de mortes por dia só havia acontecido no mês do pico da pandemia. Foram sete óbitos nos últimos sete dias, de sábado, 16, a sexta-feira, 22, o que já dá a média de um morto por dia, mesmo número de agosto, o mês da pandemia, quando 31 pessoas perderam a batalha para a Covid-19.

 

José Antônio Arantes
Que o pico da segunda onda está batendo à nossa porta, não dá mais para ter dúvidas. Mas o que se suspeita é que a variação do vírus que está circulando na cidade deva ser de maior propagação e, portanto, mais mortal que o da primeira onda.

Na manhã de sexta-feira, 22, veio a óbito a 87.ª vítima da Covid-19 e a nona do mês de janeiro, Luiz Fernando Gezuatto, de 45 anos que estava internado no Hospital de Base, em Rio Preto.

Com a morte de Luiz Fernando Olímpia, além de 09 durante janeiro, também completou uma outra média semelhante ao mês do pico, agosto de 2020, quando morreram 31 olimpienses. Foram sete óbitos nos últimos sete dias, de sábado, 16, a sexta-feira, 22, o que já dá também a média de agosto de um morto por dia.

Mas esta semana também teve outro dado preocupante: a ocorrência de três mortes num mesmo dia, que aconteceu na terça-feira, só havia sido registrada duas vezes, na segunda e terceira semanas de agosto, mês do pico da pandemia.

Além destes fatos, outro se mostra preocupante e sinalizador de que uma variável do novo coronavírus estaria sendo mais severa com pessoas mais jovens. Foram três mortes abaixo de 50 anos.

No domingo, 17, o novo coronavírus já havia tirado a vida de um técnico em enfermagem da Santa Casa de Olímpia, que estava internado na Santa Casa de Barretos, de 37 anos, Lucas Rodrigo Mendes Boscontro. Mas na terça-feira, 19, tirou a vida de uma jovem mãe de apenas 27 anos que havia dado a luz a um menino no dia 09 e, portanto, faleceu dez dias depois. Elania Soares da Silva estava internada na Santa Casa de Rio Preto.

Ainda na terça-feira, 19, também perderam a luta para a covid-19, Ana Dias da Silva Bertoco, 80 anos, que estava internada na Santa Casa de Olímpia e Devarcy Caputti, 74, que estava internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Janeiro, agora com nove óbitos por complicações da Covid-19, já é o quarto mês com maior incidência de óbitos de toda a pandemia. Perde apenas para agosto (31), setembro (17) e outubro (12).

OS NOVE ÓBITOS DO MÊS DE JANEIRO

O 79.º óbito e o primeiro do mês de janeiro de 2021 foi o de Alceu Buso, de 81 anos, residente no Distrito de Ribeiro dos Santos que faleceu na quinta-feira, 07, na Santa Casa de Olímpia.

A 80.ª morte por complicações da Covid-19 foi de Leonor Furlaneto Pereira, aos 80 anos de idade, no dia 12, na Santa Casa de Olímpia.

A 81.ª da pandemia e a primeira dos últimos sete dias, aconteceu na Santa Casa de Olímpia, no sábado, 16, quando faleceu por complicações da Covid-19, Carlos Paulo dos Santos, de 84 anos de idade.

O 82.º falecimento oficial por complicações da Covid-19 em Olímpia aconteceu no dia 17, domingo, na Santa Casa de Barretos, foi de um profissional que estava na linha de frente, pois trabalhava no setor de enfermagem da Santa Casa local, Lucas Rodrigo Mendes Boscontro, de 37 anos.

Já a 83.ª morte da pandemia de moradores de Olímpia, aconteceu na Santa Casa de Penápolis, na segunda-feira, dia 18, de Adelia Alcantara da Silva, de 84 anos.

O 84.º foi o de Elania Soares da Silva na terça-feira, 19. Ela estava internada na Santa Casa de Rio Preto que foi internada para tratar Covid-19 (intubada), logo após ter dado a luz a um menino (que testou negativo).

O 85.º, também no dia 19, foi o de Ana Dias da Silva Bertoco, 80 anos, que estava internada na Santa Casa de Olímpia.

A 86.ª morte do mesmo dia 19, terça-feira, por complicações da Covid-19 foi a de Devarcy Caputti, 74 anos, que estava internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Já a 87.ª foi de Luiz Fernando Gezuatto, de 45 anos, na manhã de sexta-feira, 22. Ele estava internado no Hospital de Base, em Rio Preto.

NÚMERO ELEVADO POR 100 MIL HABITANTES

Por outro lado, com 87 casos registrados até aqui, Olímpia passa a ter um número de casos de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes superior à maioria das cidades da região, com 163,7 óbitos por 100 mil.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (87) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 163,7.

Para se ter uma ideia, Barretos, que também teve mais óbitos nos últimos dias e foi a 168, com 122.833 habitantes o número é de 136,7 mortos por 100 mil habitantes.

O QUE DIZEM OS NÚMEROS

São 52 homens (59%) e 35 mulheres (40%). Dos 87 óbitos registrados até aqui, o mais novo tinha 27 anos e o mais velho 92. Apenas 07 deles tinham até 39 anos (8%). 10 tinham entre 40 e 59 anos (11%). 43 entre 60 e 79 anos (49%). E 27 com mais de 80 anos (31%).

PODEM TER MORRIDO MUITO MAIS

Com as 09 mortes em janeiro, Olímpia chegou a 87 mortes oficiais por complicações da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, mas pode ter havido muito mais desde o início da pandemia.

Direta ou indiretamente, há quem acredite que no município possam ter morrido até 200 pessoas em virtude das situações provocadas pela pandemia.

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