30 de maio | 2021

Pai e filho acusados de homicídio em Cajobi são absolvidos pelo Júri quase 15 anos depois

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Acusados ficaram foragidos por aproximadamente de 10 anos em Minas Gerais. Este foi o primeiro júri popular depois do início da pandemia.


Em julgamento presidido pelo juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa, realizado no plenário do Fórum de Olímpia, o pai, Silvano Corrêa, de 74 anos, lavrador, e o filho Manoel Vicente Corrêa Filho, de 48 anos, comerciante, acusados de prática de homicídio duplamente qualificado praticado em Cajobi, foram absolvidos. Este foi o primeiro júri popular realizado no Fórum de Olímpia, depois do início da pandemia.

O julgamento, realizado na quinta-feira, 27, não teve a presença de público e teve cerca de 8 horas de duração. A defesa dos acusados foi feita pelo advogado Galib Jorge Tannuri, que defendeu as teses de violenta emoção e legítima defesa, que foram acatadas pelo corpo de jurados, que absolveram os réus.

O CRIME

O crime de homicídio foi praticado em Cajobi, em dezembro de 2005. Pai e filho foram acusados de terem assassinado Antônio Ramos do Nascimento, morador em São José do Rio Preto, com golpes de faca e machado. Nascimento era casado com a filha e irmã dos acusados.

Consta que no dia do crime, Antônio Nascimento veio a Cajobi e teria passado em frente ao bar de Silvano e feito ameaças. Em seguida, houve uma batida do veículo Volkswagen ocupado por pai e filho, com a caminhonete de Antônio. Foi quando aconteceu o assassinato.

Depois do crime, pai e filho fugiram e apenas foram presos dez anos depois, em 2015, na cidade de Lavras/MG, onde os dois permaneceram presos até o julgamento de quinta-feira.

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