25 de abril | 2021
Patrão é acusado de sequestro, tortura e cárcere privado
VIOLÊNCIA E MAIS VIOLÊNCIA!
Ex-funcionário estaria devendo para o ex-patrão
que quis receber através de várias
agressões e até tortura.
As agressões começaram
na praça da Cohab IV
e terminaram no
prolongamento da
avenida Benati.
Sequestro, tortura, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo, são as acusações feitas contra o gerente de negócios LDG, de 46 anos, morador em Olímpia, feitas pelo seu ex-funcionário JLD, de 30 anos, na delegacia de polícia. Os acusados ainda não foram ouvidos na polícia.
A denúncia foi feita na delegacia de Olímpia na tarde de segunda-feira, baseada em boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, no dia do acontecido, sábado, 17, depois que os policiais militares foram acionados para comparecer na emergência da UPA de Olímpia, onde deu entrada o ex-funcionário, apresentado vários hematomas no rosto e na cabeça, como também apresentava marcas de cordas no pescoço, estando o corpo totalmente lesionado e com graves hematomas.
O ex-funcionário relatou aos policiais que no sábado, 17, por volta das 13 horas, quando voltava do serviço, parou na pracinha da Cohab IV para conversar com um amigo. Foi quando chegou o seu ex-patrão, a bordo do veículo Honda Civic, preto, com uma pistola .40 em punho e passou a lhe agredir.
Com isso, o amigo com quem estava conversando correu e passou a pedir socorro, tendo várias pessoas começado a chegar, mas o agressor alegava que era policial. Em seguida, o ex-patrão, com a ajuda de um homem que dirigia o carro, o colocou a força no interior do veículo.
AGREDIDO E
TORTURADO
Sendo assim, seguiram para o final do prolongamento da avenida Benati, onde foi amarrado e torturado a todo momento. Conta o ex-funcionário que foi retirado do carro, já amarrado e levado até uma área de mata próximo do local, onde foi agredido de todas as formas durante 40 minutos.
Relatou que chegou a desmaiar várias vezes, tendo sido golpeado com a coronha da arma na cabeça, sofrendo um corte. Colocaram sacolas plásticas em seu rosto e o sufocaram diversas vezes. Pouco depois de tomar um fôlego, conseguiu se soltar e correr. Apenas, por volta das 16 horas saiu pelo trevo do Minerva, onde foi socorrido por populares.
IRIA USAR ARMA
CONTRA POLÍCIAL
MILITAR
O ex-funcionário declarou que o motivo das agressões foram dívidas entre os dois. Afirmou, também, que o seu ex-patrão comprou a arma .40 com a intenção de atentar contra a vida de um policial militar, por causa de uma ocorrência entre os dois recentemente.
A vítima finalizou suas declarações dizendo que o gerente de negócios o ameaçou de morte e também toda a sua família. A Polícia Civil já tem a qualificação do ex-patrão e agora tenta a identificação do homem que estava dirigindo o carro.
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