O requerimento da falência da Cooperativa de Crédito Popular de Olímpia foi decidido mais de um ano após a determinação de liquidação extrajudicial da instituição financeira, pelo Banco Central (Bacen). De acordo com o então liquidante nomeado pelo Bacen para avaliar a situação da instituição financeira, Jorge Ka­was­saki, o pedido foi realizado porque a Cooperativa de Crédito não tinha condições de pagar metade da dívida de cerca de R$ 4 milhões aos credores. Kawassaki, relatava, na oportunidade, que o valor que a Cooperativa tinha a receber era superior à dívida com os credores.

A crise da cooperativa de crédito foi considerada resultado de má gestão administrativa e da realização de operações de crédito arriscadas, que concentraram na mão de 27 pessoas uma parte elevada dos depósitos de mais de 3,6 mil cooperados.

Foi no dia 31 de maio de 2007, o último dia de atendimento ao público na Cooperativa de Crédito Popular de Olímpia, no endereço onde funcionava a agência da instituição financeira, que se encontrava em liquidação extrajudicial pelo Banco Central (Bacen). O comunicado foi divulgado pelo liquidante, Valdor Faccio, alegando que a grave situação financeira da entidade, o elevado custo para manter o funcionamento e ainda as necessidades de otimização das despesas.