O que é mais comum para a maioria das pessoas nesta época do ano é o conformismo e de certa maneira não deixa de ser a realidade do resultado das parábolas escritas pela classe política. Por isso a resposta mais freqüente quando a reportagem desta Folha se lança às ruas no sentido de sentir o que estão pensando as pessoas com a chegada de mais um novo ano é: 2007 foi bom e feliz 2008 com bastante saúde para todos.

Que todo mundo espera um ano melhor sem dúvida alguma. E esta é a expectativa também do frentista Moacir da Cruz, que vê um certo crescimento, mesmo que desorganizado da cidade, mas que ajuda a manter o emprego que tem.

"Todo mundo espera uma melhora, agora a gente vai ver que a cidade está progredindo para outro lado, que é a cidade turística. Que nem eu tenho o meu trabalho aqui é uma coisa, que é sempre isso daqui, mas a gente sempre espera que melhora: o lado turístico aí vai ter mais hotel e vai ter mais essas coisas lógico que aí vem emprego, principalmente para mulheres que já teve muito e vai ter bastante", disse com toda a simplicidade que tem.

Da política muito pouco se tem a falar: "Acho que nessa questão também foi bom, porque acho que o prefeito fez o que pode e muita gente critica o prefeito que isso é aquilo, mas é mesma coisa. Você entende? O que o prefeito pode fazer ele fez!".

Da mesma maneira responde sobre o tema o consultor de vendas Claudinei Aranda: "na questão política eu procuro não me envolver muito, sou meu leigo no assunto, se eu falar para você que sou até apolítico, só que eu acredito o que pode ser feito, está sendo feito pelo governante municipal".

Porém, da mesma maneira também espera que 2008 seja cheio de saúde e paz a todos: "e acima de tudo cheio de dignidade é o que a gente espera na parte da saúde também". Porém, afirma que a Santa Casa precisa da ajuda não apenas da população geral, mas principalmente da parte política: "que é uma área (Santa Casa) que todos precisam".

Já sobre a avaliação de 2007 diz: "embora a gente tenha muita critica há muito ponto negativo, a gente tem que ser positivo e pensar que foi um ano bom apesar das dificuldades".

O despachante Luiz Fernando Cizoto foi mais conclusivo ao fazer sua avaliação sobre o ano de 2007: "Muito positiva e muito boa". Ele avaliou também a cidade neste ano que está por terminar na próxima segunda-feira, dia 31 de dezembro: "acho que foi bom também". Por outro lado, foi crítico em relação à classe política: "Deixa a desejar". Já para 2008: "Que seja bem melhor que 2007. É que a gente sempre espera que seja melhor do que passou".

O cabeleireiro Antonio Garcia, gostou do ano de 2007: foi ótimo graças a Deus, para mim foi bom. Estamos com saúde, agora vamos esperar…a gente sempre espera melhoras, se Deus quiser". Garcia também avaliou a classe política: "Para mim está boa também, não ofendeu em nada". Sobre a cidade: "Está bom também". Já para o próximo ano: "a gente sempre espera melhora e a expectativa é melhorar sempre se Deus quiser".