21 de março | 2010

Pimenta afirma que não era necessário intervir

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Em mais uma prova de que há muito mais coisas por debaixo da decisão, o interventor e vice-prefeito, Luiz Gustavo Pimenta (foto), declarou na quarta-feira, dia 17, que não seria necessário decretar a intervenção na Santa Casa de Olímpia, conforme decidiu o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, alegando determinação do Ministério Público, através do promotor dos Direitos Constitucionais do Cidadão, Gilberto Ramos de Oliveira Júnior.

"A Santa Casa vem com uma certa organização e foi uma questão mais tumultuada de fechar ou de não fechar a UTI. Eu, sinceramente, não vi uma necessidade além dessa paralisação médica, de ter essa intervenção. Mas como foi uma recomendação do promotor, não teve outra saída para o prefeito a não ser determinar", comentou.

De acordo com ele, a cada 20 dias será elaborado um relatório para ser enviado ao Ministério Público, até chegar ao ponto dele opinar pela revogação do decreto de intervenção. "Se o promotor concordar com o material e com o relatório, também vai recomendar ao prefeito a revogação", acrescentou.

Embora não descartasse a possibilidade de estender a intervenção por outros 90 dias, comentou que a revogação é apenas uma questão de tempo, "de dias, de no máximo 90 dias, e nem isso, vai estar voltando a administração para a provedora ou para quem ganhar as eleições no caso".

No entanto, no caso da UTI, uma das situações colocadas como motivadoras da intervenção, a solução, segundo o próprio interventor, passa pela aceleração do projeto iniciado pela provedora Helena de Souza Pereira. "É passar a nível dois e tem um projeto na mão do administrador (Mário Flores), que está cotando o orçamento e estava parado", disse.

De acordo com Pimenta estaria faltando apenas encaminhar o projeto para o Ministério da Saúde. "Dizem que esse projeto já esteve lá e voltou por questões de detalhes técnicos, entregar em mãos e ter autorização, salvo engano, do secretário da Saúde do Estado e, aí é uma interligação entre estado e união, mas a questão política nós já estamos correndo atrás", afirmou.

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