08 de janeiro | 2013

Polícia ainda não investiga caso de esfaqueamento no Jardim Santa Ifigênia

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A Polícia Civil de Olímpia ainda não está investigando o caso do esfaqueamento de uma jovem de 22 anos, ocorrida no final da manhã da sexta-feira da semana passada, dia 4, por volta das 11 horas, na Rua Salvador Carnevalli, número 44, no Jardim Santa Ifigênia, na zona norte de Olímpia.

Pelo menos isso é o que se pode entender das informações divulgadas no final da manhã desta terça-feira, dia 8, durante o informativo policial de uma das emissoras de rádio da cidade.

A explicação é que como o crime foi praticado no horário de expediente, teria sido registrado inicialmente na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que seria responsável por apurar somente os casos de família, o que não seria o caso desse crime.

Por isso, o caso seria encaminhado para a Delegacia de Polícia central o que não teria ocorrido ainda, pelo menos até a manhã desta terça-feira. Somente depois disso é que a investigação terá início.

No entanto, essa seria justamente a preocupação de moradores do bairro, uma vez que a pessoa apontada como autor das facadas que atingiu Francieli dos Santos Cerqueira, de 22 anos de idade, seria usuário de drogas.

Como se sabe Franciele foi atingida por pelo menos duas vezes com golpes de faca que teriam sido desferidos por um homem inicialmente identificado como sendo João Dilson, vulgo Neguinho.

Na ocasião, segundo informações de populares que não quiseram se identificar, o agressor seria filho da Dona Sônia e residiria no Estádio Alfredo Takahashi, conhecido por Campo do Japonês ou do Olimpinha.

De acordo com a polícia, as facadas atingiram o pescoço e a barriga da jovem. Ela foi socorrida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas em seguida foi transferida para a Santa Casa em razão da gravidade dos ferimentos.

PARAPLÉGICA
Ocorre que uma das facadas atingiu a coluna cervical de Franciele o que já causou a perda dos movimentos do lado esquerdo e ainda pode comprometer os movimentos do lado direito, o que deixaria a mulher paraplégica.

Conforme informações que teriam sido dadas por funcionários do hospital, para evitar a situação, consta que terá de passar por um tratamento muito forte de fisioterapia.

Segundo consta ela teria deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Olímpia na segunda-feira, dia 7, mas ainda não teria previsão de data para alta hospitalar.

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