10 de fevereiro | 2008

Presidente defende técnico e desafia “descontentes”

Compartilhe:

 

 Responsável pela ordenação das despesas e pelos investimentos que são realizados pela empresa Smaltec Sports, após a derrota diante da quinta-feira (07), a primeira dentro do Estádio Maria Thereza Breda, o presidente do Olímpia Futebol Clube, Reginaldo Breda(foto), além de defender a continuidade do trabalho do técnico Candido Farias, desafiou a parcela de torcedores que chamou de "descontentes" a assumir o time no final da temporada, caso encerrem o trabalho na cidade.

"O que a gente pede é um pouco de paciência e não fazer pressão em cima de onde não tem direito de fazer. Ninguém tem direito de fazer pressão aqui dentro porque quem banca isso daqui, vai bancar até o final do campeonato, e depois a gente vai discutir como é que faz, como é que não faz", asseverou durante entrevista que concedeu à Equipe Camisa 12 da Rádio Difusora.

E acrescentou: "Não estou pedindo voto de confiança não. O trabalho vai continuar da maneira que está. Se alguém está descontente paciência. Quando a gente for embora daqui eles toquem o Olímpia depois. Não tem problema não".

Breda garante que a diretoria está fechada tanto com o grupo de jogadores, quanto com a comissão técnica. Porém, afirmou que não quer interferência no trabalho que vem sendo realizado.

"Não é porque perdemos um jogo aqui que o treinador é ruim, não sabe … até quando ele ganhou do Oeste, lá, era um ótimo treinador. Então a gente tem que aprender a respeitar as derrotas e as vitórias. É boato o que estão falando que vou mandar o Candinho embora e vou trazer o Rossi de volta, não adianta pressionar", avisou.

Embora reconheça o trabalho realizado pelo técnico Carlos Leoni Rossi em 2007, afirma que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que, mesmo que futuramente venha a decidir pela troca de comando, a possibilidade de retorno está plenamente descartada.

"É meu amigo e agradeço pelo que fez pelo Olímpia, mas já acabou a época dele. Não adianta a torcida ficar pressionando, meia dúzia de pessoas ficar gritando que isso não vai interferir no meu trabalho e, também, não vai interferir no trabalho do pessoal. O que acontecer se o time cair, se o time subir, se for campeão, é responsabilidade nossa", afirmou.

Assumiu dívidas

Reginaldo Breda disse que quando houve o rebaixamento para a série A3, eles assumiram tudo, inclusive as dívidas deixadas por diretorias anteriores, e ao final do campeonato a equipe chegou com o título de campeã. Por isso não vê motivos para modificar a filosofia de trabalho.

"A cidade ajuda? Ajuda no quê? Vem 300 torcedores aqui. Teve uma final aqui contra o Monte Azul, nem a arquibancada ficou lotada. Eles querem mais o quê? Querem que a gente faça o quê? Milagre ninguém faz não. Futebol hoje custa muito caro para ficar dando ao luxo de ficar trocando jogador, trocando de técnico. Tem que ter calma e paciência. A derrota veio em conseqüência do trabalho", reforçou.

No entanto, ao avisar que não será com xingamentos ao técnico atrás do banco de reservas, como aconteceu, que a equipe conseguirá marcar os gols necessários. Por isso, pediu mais paciência aos torcedores na seqüência do trabalho que considera estar apenas iniciando.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas