17 de junho | 2015

Procuradoria Federal deve visitar cemitério Maranata em julho

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Da redação e assessoria

A Procuradoria da República de São José do Rio Preto agendou previamente uma visita de fiscalização do Cemitério dos Índios, no Jardim Maranata, na zona sul de Olímpia, para o próximo mês de julho. A informação foi confirmada pelo chefe do setor de Patrimônio Imobiliário, Ezion Ferreira, após reunião com o antropólogo Robson Antônio Rodrigues, na quinta-feira, dia 11.

“Dentre as pretensões deste encontro de trabalho, está o de obter do Dr. Robson, diagnóstico do Sítio Arqueológico Maranata, atual, habilitado e autorizado, assim como o de reunir o máximo de elementos (avaliação, orientações e atribuições administrativas e/ou jurídicas nas providências recomendadas pelo IPHAN e pelo Ministério Público), sobretudo em razão de termos pré-agendado para julho visita à Dra. Anna Flávia, Procuradora da República em Rio Preto, para tratar do assunto”, disse Ezion Ferreira.

Por isso, as Secretarias de Cultura, Esportes e Lazer, Obras e Engenharia, e Gestão se uniram para buscar soluções viáveis para o Sítio Arqueológico do Jardim Maranata.

Descoberto em 1993 quando a área recebia obras para a construção de um residencial, o perímetro foi interditado e a continuidade das construções interrompida.

Após a falência da Construtora Faganelo de Araçatuba a área ficou em hiato até recente apontamento do Ministério Público para que seja feito o tombamento ou prospecção da área.

Após predeterminações do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e análises superficiais, o município buscará apoio para realizar as solicitações.

A área consta de processo que corre contra a construtora e aguarda decisão sobre a restituição dos compradores das casas quando do loteamento do local. Hoje, o terreno pertence à Caixa Econômica Federal.

Na quinta-feira, dia 11, como parte desta busca, esteve na Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, o especialista em Etnologia Indígena, Mestre em Arqueologia, Doutor em Arqueologia e Pós-Doutor em Antropologia, Robson Antônio Rodrigues que, após troca de impressões sobre o tema sugeriu ações, sanou algumas dúvidas quanto à prospecção e futuro do local, entre outras questões.

Posteriormente, o arqueólogo foi ao local do Sítio Maranata acompanhado do Diretor de Cultura Caio e o Diretor de Patrimônio Ezion para conhecer in loco.

Será feito um projeto com ações e trâmites que devem ser seguidos em consonância com a busca de apoio para que sejam implantadas e geridas as atitudes da Prefeitura de Olímpia para resolver o problema no local.

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