11 de dezembro | 2016

Professor fez júri simulado com alunos do ensino médio em Ribeiro dos Santos

Compartilhe:

 

O professor de Filosofia, José Antônio Arantes, realizou recentemente com os alunos do primeiro ano do ensino médio da escola Estadual Comendador Francisco Bernardes Fer­reira, um júri simulado, para que os estudantes tomem conhecimento de como são julgados os crimes dolosos contra a vi­da. No caso teatra­lizado o fictício acusado de assassinato foi condenado a cumprir uma pena de seis anos.

Segundo Arantes, que além de professor de filosofia e sociologia também é jornalista e advogado, na atividade que chama de teatro da espontaneidade, tenta criar um ambiente o mais próximo da realidade possível, para que os adolescentes tenham contato com o processo filosófico que é desenvolvido pela justiça nestes casos.

Ao longo do simulado, que é realizado de forma simplificada, o professor explica as etapas que são seguidas na justiça tentando mostrar como a sociedade julga de forma diferente os crimes dolosos contra a vida. Também explica o porquê de o latrocínio (que é o roubo seguido de morte) não ser julgado pelo tribunal do júri (que é composto por membros da sociedade). O latrocínio é um crime contra o patrimônio e não contra a vida e cuja intenção é o roubo e não a morte.

Nas aulas seguintes, o professor trabalha com os alunos primeiro o método dialético que é utilizado (tese, antítese e síntese) no processo judicial e depois discute se o julgamento do crime de assassinato por pessoas leigas no direito é justo ou não.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas