08 de abril | 2012

Promotoria instaura procedimento para investigar “caos” no PS da S. Casa local

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O Ministério Público (MP), através da Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos de Olímpia – Saúde Pública, instaurou um procedimento preparatório de inquérito civil, cuja finalidade é investigar o verdadeiro caos que é enfrentado por quem necessita de atendimento médico de urgência e emergência no pronto socorro municipal, que funciona em prédio construído ao lado da edificação da Santa Casa de Olímpia.


A informação foi tornada pública pelo vereador João Baptista Dias Magalhães, durante a sessão ordinária realizada pela Câmara Municipal de Olímpia na noite da segunda-feira desta semana. Magalhães é autor de um requerimento solicitando à presidência do Legislativo que encaminhasse pedido de providências do MP.


“Acuso o recebimento (de ofício) da promotora de justiça Renata Sanches Fernandes que comunica que ela está instaurando procedimento preparatório de inquérito civil em relação às possíveis irregularidades que nós encaminhamos e denunciamos junto a promotoria de justiça a respeito da questão do pronto socorro da Santa Casa”, disse o vereador em sua manifestação durante o tempo regimental.


De acordo com o ofício do MP, datado de 21 de março e endereçado ao presidente da Câmara, a promotora Renata Sanches Fernandes informa que foi instaurado Procedimento Preparatório de Inquérito Civil número 42.0355.0000403/2012-1, “que tem como objeto apurar supostas irregularidades nas ações e serviços de saúde prestados no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia”.


Como se recorda, a Câmara Municipal encaminhou ofício ao MP local solicitando que a instituição atue fortemente no sentido de sanar o caos instalado no setor da saúde pública do município, principalmente no Pronto Socorro (PS) da Santa Casa.


VEREADORES
ZUALIANISTAS ASSINARAMM  REQUERIMENTO

Ainda durante a sessão ordinária, após a aprovação do requerimento de Magalhães pelo plenário, na ocasião, o presidente Ferezin, por sugestão do autor, colocou o mesmo à disposição dos demais vereadores que quisessem subscrever o documento aprovado naquele dia, que, segundo consta, foi assinado por sete dos 10 vereadores da Câmara de Olímpia.


Além dos vereadores de oposição, Hilário Juliano Ruiz de Oliveira e Priscila Seno Mathias Neto Foresti, e ainda o presidente da Câmara Rodnei Ferezin, os situacionistas Aguinaldo Moreno, José Elias Morais e Gustavo Zanetti também assinaram o requerimento junto com Magalhães.



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