Um protesto que durou aproximadamente três horas, realizado por moradores da Vila Santo Antônio em Severínia, na noite da quinta-feira, dia 24, causou um congestionamento de cinco quilômetros na rodovia Armando de Salles Oliveira, SP-322, que devido ao grande número de vítimas fatais que registra, está sendo chamada de “Rodovia da Morte”.

O protesto, realizado no quilômetro 430, teve início por volta das 20 horas e reuniu mais de 150 pessoas. Na rodovia, adolescentes e até crianças participaram ativamente. A interdição foi feita com pneus e móveis velhos em chamas.

Essa foi a terceira manifestação dos moradores do bairro. Eles reivindicam uma passarela no local e protestam contra o projeto do DER (Departamento de Estrada e Rodagem) que pretende derrubar três moradias para construção de uma vicinal paralela.

Além disso, segundo consta, o projeto de melhorias da rodovia não prevê a instalação de uma passarela em um local onde a população precisa para todas as suas necessidades acessar o outro lado da pista.

A situação foi resolvida somente depois de três horas e necessitou da atuação da Polícia Militar da microrregião, que se limitou a desviar o trânsito, mas sem interferir diretamente na manifestação.

Após algumas negociações e promessa de que uma representação dos moradores seria levada até ao escritório do DER em Barretos, o Grupamento do Corpo de Bombeiros de Olímpia atuou e controlou a chamas. Mas os moradores prometem mais protestos caso a situação não seja resolvida.

OBRA ATRASADA

Por outro lado, conforme a notícia divulgada em março de 2013, a promessa era que as obras para a duplicação de um trecho e implan­­tação de terceira faixa na SP-322 seriam entregues em feve­reiro de 2014.

Portanto, considerando situações que ocorreram no transcurso da obra, já se pode afirmar que a obra está atrasada em pelo menos 60 dias, ou seja, dois meses.

A promessa de entregar em fevereiro de 2014 foi feita ao jornal Diário da Região de São José do Rio Preto, pelo superintendente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Clo­do­­al­do Pelis­si­oni.

De acordo com ele, a obra ficou paralisada para “a­de­quações” no estudo de duplicação da estrada, onde ela cruza o perímetro urbano de Bebedouro.