Uma das metas da futura titular da Coordenadoria dos Festivais, a professora Maria Aparecida de Araújo Manzolli, Cidinha Manzolli, que ocupou o cargo durante quase toda a administração do prefeito Luiz Fernando Carneiro, é a reedição dos Festivais Internacionais, o popular Fifol, que comandou por sete edições.

Ela mesma passou essa informação durante entrevista que concedeu nesta sexta-feira, dia 5, confirmado ter aceitado o convite para retornar à função que exerceu, principalmente a partir do ano de 2001, ou seja, a de coordenar o principal evento cultural da cidade, o Fefol (Festival do Folclore).

"Tenho pedido do próprio prefeito eleito para que retornem os festivais internacionais. Isso é pedido dele, em conversas já falamos sobre isso, mas vamos ter que amadurecer porque o festival internacional nós dependemos da vinda de grupos do exterior. Então, para este ano de 2009 acho que não vai ser possível, mas é intenção dele e vamos estar juntos nesta linha", disse.

Porém, o caso da volta do festival internacional, a futura coordenadora, embora pretenda consultar até a população sobre o período ideal para fazer, mas com a intenção de realizar o evento bem próximo do Fefol, que acontece no mês de agosto. Mas avisa que é preciso cuidar para que não haja choque com a festa do peão de Barretos.

Além disso, anunciou que já tem conversado com algumas pessoas sobre a idéia de dotar a cidade de um centro de pesquisas durante o ano todo. "Temos gente para isso", acrescentou. Por outro lado, o recinto, também, segundo ela, merece um carinho especial.

Embora não tenha citado o nome, informou que há um empresário da cidade que vai colaborar para que o recinto tenha movimentação o ano todo. "Acho que temos que ter atividades, porque Olímpia, agora, é um pólo turístico".

Segundo ela, há também uma promessa que teve quando foi procurada para voltar, é a melhoria das condições de alojamentos dos grupos que vêm para Olímpia durante os festivais do folclore.

"Sei das dificuldades de verbas, mas acho que temos que ter essa dignidade de oferecer pelo menos para aqueles que ficam a semana toda, alojamentos dignos, condições. Mais um detalhe: temos condições financeiras de apoiá-los mais para que viagem em um ônibus melhor", explica.

No caso do recinto ainda afirmou: "se lá no recinto, por causa de precatório não der, eu tenho uma área que poderia doar também e podemos fazer isso numa parceria. Mas vou brigar por isso".

Apoio

Ela contou que recebeu apoio de muitos amigos e teve informação de que houve pedido para que aceitasse ocupar o cargo. Mas o que a levou a aceitar, segundo disse, foi a paixão que tem pelo assunto e pelo festival.

"Eu sei, como foi muito colocado para mim, eu sei disso, entendo que seria titulada para isso pela experiência e pela vivência com o professor Sant’anna. Tive o privilégio de estar com ele desde o primeiro festival", avaliou.

A professora ressalta que o importante é dar continuidade ao sonho e o trabalho iniciado por ele. "Se você é chamado a contribuir você tem que, mesmo com certas relutâncias, certas preocupações, mas você tem que dar sua contribuição. Nós estamos aqui não é à toa. Estamos aqui para determinados lugares e determinadas missões", disse.

Disse ainda: "Estamos mantendo a essência. O nosso festival, digo e repito, esse país tem muito que agradecer a Sant’anna, a Olímpia e aos festivais do folclore, porque aqui incentivamos grupos que já não existiriam mais se não fosse o festival de Olímpia. Isso a gente mantém que é o amor incondicional dele pelos grupos".

Porém, acredita que se o professor estivesse aprovaria qualquer melhoria, seja no recinto, por exemplo, para o bem do festival. "Desde que não venhamos a mexer na essência do festival", reforçou. No entanto, ressalta que "hoje estamos no terceiro milênio, em outro século e as coisas precisam caminhar".