Salata foi empossado por ato do presidente da Câmara Municipal, Hilário Juliano Ruiz de Oliveira, da cadeira que ficou vaga com a licença solicitada pelo vereador Humberto José Puttini, que se licenciou para assumir a Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer.

“Como cidadão sempre estive preocupado com a situação que se encontra a cidade. Fui o primeiro a denunciar, logo nos primeiros anos de gestão do ex-prefeito Carneiro, que Olímpia estava vivendo um drama na área de saneamento básico e de destinação do lixo.

Olímpia deve possuir hoje o pior aterro sanitário do país ou do Estado de São Paulo, porque, na verdade não é nem aterro, aquilo lá é um lixão em que se deposita o lixo produzido pela cidade e lá eles encostam o lixo.

Não há tratamento, não há requisito nenhum.”Além disso, afirmou que entende a preocupação do prefeito para resolver o problema e, que para tanto, precisa de receita.

“Penso que a população não pode ser onerada, mas também não é justo que coloque sobre os ombros do prefeito, uma solução de um problema que o ex-prefeito não resolveu durante oito anos”, acrescentou.

Por outro lado, diz não enxergar ilegalidade ou mesmo inconstitucionalidade na utilização dos recursos apurados com a taxa, para a construção de uma aterro sanitário adequado às exigências da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo: “discordo completamente daqueles que falam que esse recurso é público arrecadado e só servirá para a coleta do lixo”.

Salata explica que vê que o processo de produção de lixo é um processo como um todo e afirma que a solução, por parte do município, também tem que ser um ciclo completo: “Você tem que despender recurso para coletar, transportar e levar até à destinação do lixo”.

“Não concordo porque há jurisprudências firmadas em todos os tribunais, de que o aterro faz parte do ciclo completo da solução do problema do lixo”, acrescenta.ApoioSobre prestar apoio irrestrito a Geninho ele diz:

“tranqüilamente, não tem nem que esconder. Penso que o Geninho tem boas propostas … evidentemente grande parte dos ideais dele se coagulam com os meus, no sentido amplo de lutar pelo desenvolvimento.

Enfim, são muitos problemas dentro da área de saúde, passando pelo saneamento básico e estou pronto, amadurecido, na plenitude da minha vida física e mental para trabalhar dentro da câmara”.

Numa das entrevistas, Salata discordou ter um histórico de rompimentos dentro da sua carreira política. Depois de relatar os vários casos que aconteceu, inclusive com sua eleição para a presidência da câmara e do rompimento com o ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro, afirmou que não rompeu com ninguém, mas que seus adversários políticos que teriam praticado o chamado ‘estelionato’ político.

“Agora, com a vitória de Geninho Zuliani, temos um programa de governo realizado (elaborado) durante a campanha e, portanto, quero colaborar para que a cidade cresça”, acrescentou.Sobre as críticas que outrora teceu a algumas coisas que envolviam o atual prefeito, Salata afirma que são coisas do passado e que não restaram magoas. Dizendo assumir todos os seus atos e denúncias, asseverou que nunca atacou ninguém pessoalmente.

Falando em prepotência de governos anteriores, afirmou: “Estou convencido que é um novo momento na política olimpiense”.