18 de agosto | 2013

Secretário de Obras não comparece a reunião para debater acessibilidade

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Embora estivesse convocado, o secretário municipal de Obras e Engenharia, Renê Alexandre Ga­let­ti, deixou de comparecer a uma reunião agendada pelo Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência, cuja pauta previa debates sobre a questão da acessibilidade em Olímpia. A finalidade era encontrar um ponto em comum entre os portadores de deficiência e o poder público para buscar benefícios aos mesmos.

Mas a ausência atrapalhou um possível sucesso do encontro que era no sentido de melhorar as condições de acessibilidade, seja em edificações públicas e privadas ou mesmo relativas ao dia a dia, quer nas ruas ou estacionamentos, prin­cipalmente na zona azul.

Embora o presidente do conselho, Ednelson Lopes, entenda até que as condições da cidade atendam as necessidades dos deficientes, ao mesmo tempo declarou à imprensa nesta semana que “precisa melhorar muito ainda”.

Na última reunião ordinária realizada, tem aproximadamente 20 dias, nove dos 14 membros titulares compareceram, mas o secretário de Obras, embora convocado, não compareceu.

A intenção era elaborar uma pauta de reivindicações e entregar a Galetti para que ele tomasse providências naquilo que julgasse necessário modificar ou mesmo implantar. Consta que Galetti não comunicou o motivo da ausência e nem mesmo indicou um representante para que comparecesse.

Na ocasião foi levantada a possibilidade até de se obter recursos dos governos federal e estadual para a implantação de equipamentos urbanos visando melhorar as condições de mobilidade e acessibilidade dos portadores de deficiências.

“Seria importante o Renê estar aqui, porque já levaria uma pauta para apresentar ao prefeito”, afirmou o presidente do conselho, lamentando a ausência de um representante do prefeito Eugênio José Zuliani.

De acordo com Lopes, para o próximo encontro novas propostas entrarão na pauta, com base nas leis municipais, para ter-se uma ideia exata do que a cidade possui e o que ainda necessita. “Lamentamos muito que o poder público não se fez representar, mas isso não impediu que avançássemos na discussão. Esperamos ter melhor retorno da próxima vez”, reclamou Lopes.

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