03 de agosto | 2008

TCE aponta 16 irregularidades nas contas de Carneiro de 2007

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Incluindo as irregularidades referentes às licitações, na conclusão do parecer prévio emitido por peritos da Unidade Regional de São José do Rio Preto, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, aponta para possíveis 16 irregularidades nas contas da prefeitura municipal de Olímpia, referentes ao exercício de 2007.

De acordo com o parecer, haveriam irregularidades relacionadas ao planejamento e execução física de repasses a terceiros, dívida ativa, aplicação na educação, despesas com precatórios, outras despesas, licitações, execução contratual, ordem cronológica de pagamentos, atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), transparência da gestão pública e atendimento à Lei Orgânica do Município.

No caso do planejamento e execução física, os auditores teriam observado que os repasses efetuados ao terceiro setor, não se amparam em lei específica conforme artigo 26, da LRF, a autorização para abertura de crédito suplementares até o limite de 10%. Na questão da dívida ativa, teriam verificado que o índice de recuperação de créditos foi baixo.

Também houve anotações em relação aos investimentos na Educação, divergências nos balancetes das despesas que apresentavam ora aplicação a menor dos recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) ora a maior.

Além disso, a falta de comprovação da aplicação do saldo do Fundeb do exercício anterior (2006), em afronta ao disposto no parágrafo único, do artigo 8.º. E num terceiro item, teriam sido detectados pagamento de despesas não elegíveis nos 25% constitucionais do setor.

Nas despesas com precatórios judiciais e requisitórios de baixa monta, os peritos teriam notado a falta de pagamento do valor equivalente a 10% dos precatórios constituídos em exercícios anteriores, cujo montante da dívida de R$ 3.519.688,00. Em relação a outras despesas, verificaram possíveis irregularidades no pagamento de aluguel a policial militar e despesas sem prévio empenho.

Outro problema que teria sido encontrado foi a falta de observação da ordem cronológica nos pagamentos de empenhos. Também não teria sido respeitado o atendimento à LRF, sobre emissão de alertas pela falta de lançamento das receitas e despesas previdenciárias.

Depois de tudo isso, segundo trecho do relatório divulgado, teria faltado transparência da gestão pública através da falta de divulgação em página eletrônica do PPA, LDO, LOA e de parecer prévio do tribunal.

Ainda haveria também irregularidades relacionadas ao descumprimento da Lei Orgânica do Município, referentes às instruções e recomendações do tribunal, que estariam relacionadas à falta de atendimento às recomendações da dívida ativa, licitações, contratos e ordem cronológica de pagamentos.

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