O desenvolvimento do setor do turismo, que se deu por força da iniciativa privada e ao arrepio do poder público, ou seja, a Prefeitura Municipal da Estância Turística de Olímpia não teve participação importante para tanto, ou melhor, teve quase nada, fez com que o município fosse classificado como o segundo melhor no indicador do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, divulgado no final do mês de junho, pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Mesmo tendo apenas um oitavo lugar como o melhor índice no quesito Emprego e Renda, no nível do Estado de São Paulo, a cidade de Olímpia foi classificada em segundo lugar do Brasil.

O relatório mostrava o que se podia considerar uma incongruência: o fato de o melhor resultado ter sido um oitavo lugar no IFDM do quesito Emprego e Renda e péssimos resultados em Educação e Saúde e mesmo assim termos ficado na segunda posição.

Segundo explicações da assessoria de imprensa da Federação, o ranking é baseado na nota média das três vertentes do IFDM.

Sendo assim, ainda que a colocação de uma cidade oscile bastante entre as vertentes, o ranking é dado pelo IFDM geral que é dado pela média das notas. Com isso, mesmo Olímpia apresentando fortes variações no ranking, principalmente, no IFDM saúde, o indicador geral foi influenciado pelo crescimento de IFDM

Emprego & Renda

Ou seja, Olímpia registrou forte crescimento no IFDM Emprego & Renda por causa do turismo e dos investimentos provocados pelo setor, enquanto grande parte dos municípios do país continuaram registrando quedas, fazendo com que ele ganhasse muitas posições no ranking.

Por outro lado, ainda no mês de março já surgia a possibilidade de crescimento no quesito Emprego & Renda, por causa de uma matéria publicada pelo jornal paulista Folha de São Paulo, caderno de Ribeirão Preto, destacando que o turismo termal em Olímpia já havia atraído investimentos da ordem de R$ 2 bilhões.

“Sede de um dos parques aquáticos mais visitados do mundo, o Parque Aquático Thermas dos Laranjais, Olímpia, que viu sua vocação de ter águas termais ser descoberta por acaso, ou seja, não houve participação nenhuma do poder público, como, por exemplo, a Prefeitura Municipal, passa por um boom de investimentos em sua rede hoteleira que chega a R$ 2 bilhões, aproximadamente”, ressaltava a publicação.