Diante da normativa de que todo paciente com afecção respiratória tem que ser colhido e ser feito o exame para saber se tinha o novo coronavírus, a secretaria da Saúde, em seu Boletim Diário de segunda-feira, 13, confirmou mais uma morte com suspeita de ter sido infectada com o Covid-19 na UPA, ocorrida no domingo. A primeira no di ia 30 de março.

Sobre a morte ocorrida no domingo, 12, “a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia emitiu nota esclarecendo que o paciente RS, masculino, de 65 anos, deu entrada na unidade após ser atendido em sua residência pelo SAMU em decorrência de uma pneumonia com piora e uma parada cardiorrespiratória. Desde o início do atendimento, o paciente recebeu procedimentos de reanimação, os mesmos mantidos na UPA, porém sem sucesso evoluindo a óbito”.

“Por ser um paciente de afecção respiratória foi aplicado o protocolo do Ministério da Saúde notificando o caso como suspeito de Covid-19 e colhendo material para investigação. Em razão da pandemia, o município tem adotado em todos os óbitos decorrentes de quadros respiratórios procedimentos para evitar aglomeração durante o sepultamento”, conclui a nota.

No domingo à noite, no “Face”, já existia uma série de comentários sobre a morte na UPA. Com a “influencer” Alessandra Bueno ainda no domingo indo até o cemitério atrás do corpo e até investigando para saber o que havia ocorrido, pois a informação que circulava é a de que o corpo teria saído em caixão lacrado da UPA local. O corpo realmente só foi velado por uma hora e sepultado na segunda-feira.

PRIMEIRO CASO

No primeiro caso o paciente chegou à UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia do dia 30/03 e acabou falecendo vítima de problemas respiratórios e também foi colhido material para a realização de exames, além de ter sido colocado em caixão lacrado e ter sido velado também por pouco tempo antes do enterro.

Na época nota da Saúde explicava que o paciente EBS (masculino), de 55 anos, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. O paciente, que era diabético, veio a óbito com insuficiência respiratória aguda. Material foi colhido para analisar a causa da morte. Segundo o diretor técnico da UPA, eles atenderam o paciente em parada, mas sem sinais característicos do Covid-19.

Como ele estava com insuficiência respiratória foi colhido material para exame, mas, pelo que se entende o caso nem entrou na relação de casos suspeitos.

Na ocasião, o médico Nilton Martines rebateu as afirmações de que seria a primeira morte pelo Covid-19 em Olímpia, como chegaram a dar a entender na internet, pois não existia resultado de exame para comprovar e deu a entender que pelo quadro de sintomas o percentual para esta probabilidade não seria elevado.
“A primeira morte do coronavírus em Olímpia? Não se pode falar isso de maneira nenhuma, porque pode ser uma diabete, pode ser uma pneumonia típica, pode ser por outros problemas”, destacou Martines.