15 de junho | 2008

Usina Cruz Alta lidera ranking de autuações na região de Rio Preto

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De acordo com a informação publicada pelo jornal Diário da Região de São José do Rio Preto, na quarta-feira, 11, desta semana, a Usina Cruz Alta de Olímpia, que pertence ao Grupo Guarani, lidera o ranking de autuações da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), também na região Noroeste do Estado de São Paulo.

A informação indica que chega a R$ 860 mil nos últimos 17 meses o total de infrações contra o meio ambiente, sendo que desde total a Usina Cruz Alta lidera com quatro multas no valor total aproximado de R$ 300 mil.

A assessoria da usina informou em nota que a Guarani recorreu das autuações e que "a empresa tem grande preocupação ambiental e busca continuamente aprimorar sua atuação para preservar e melhorar continuamente a região em que atua".

Segundo o gerente regional da Cetesb, Luís Roberto Neme, cerca de 90% das infrações aplicadas às usinas se devem a irregularidades na queima da palha da cana-de-açúcar. A lei proíbe a atividade a menos de um quilômetro da área urbana e em um raio de 100 metros de linhas de transmissão de energia elétrica.

A multa para a empresa que desrespeita esses limites é gravíssima, de R$ 74,4 mil a R$ 149 mil. Também é autuada a usina que descumpre a suspensão da queima da cana pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, em períodos de longa estiagem.

Em seguida no ranking está a usina Catanduva, de Ariranha e a destilaria Generalco, de General Salgado, com R$ 112 mil em multas cada uma. Outras cinco usinas foram multadas na região, em Santa Adélia, Orindiúva, Monte Aprazível, Sebastianópolis do Sul e Vista Alegre do Alto.

Mudando sistema

Durante visita de um grupo de cooperados franceses, o presidente da Usina Guarani, Jacyr da Costa Filho, lembrou que o corte manual e a queima da cana devem encerrar-se em 2014, conforme protocolo ambiental assinado com o governo de São Paulo.

De acordo com ele, as unidades da Guarani já contam com 80% da colheita mecanizada e 20% manual. Segundo Jacyr Costa, a partir de 2012 o corte manual na empresa será irrelevante.

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