A Zona Azul, sistema de estacionamento público que funciona em grande parte do centro comercial da cidade, deverá arrecadar quase R$ 650 mil com a utilização dos espaços em 2015. A estimativa é do diretor-presidente da Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), Amau­ry Hernandes.

De acordo com o que informou à reportagem da TV Tem de São José do Rio Preto, afiliada da Rede Globo de Televisão, no ano passado, a arrecadação foi de quase R$ 500 mil e agora deve saltar para aproximadamente R$ 640 mil.

O aumento na tarifa da área azul de Olímpia passou a valer a partir do dia 12 de janeiro. Antes para estacionar no centro por uma hora, o motorista gastava R$ 1, agora paga R$ 1,50; um aumento de 50%. Para ficar durante duas horas, o valor subiu de R$ 2 para R$ 2,50, reajuste de 25%.

O dinheiro arrecadado teria que voltar em benefícios para a população, mas sobram buracos e a sinalização é precária.

No entanto, de acordo com a reportagem exibida pela TV Tem no dia 31 de janeiro, não muito distante do centro é fácil encontrar buracos nas ruas e sinalização apagada. “Se tiver um superávit o departamento nós poderíamos estar melhorando as condições da via”, diz Amaury.

POUCAS VAGAS

O diretor da empresa pública que administra o serviço, Amaury Hernandes, diz que em quatro anos de cobrança este é o primeiro aumento. “Agora fizemos a correção porque em todos esses anos houve aumento de todos os custos, como salário, insumos, e não passamos para a população e agora chegou o momento porque não dava mais para segurar. Agora os próximos dois anos não deve haver reajuste”, afirma.

Tem gente que até não se importa tanto com o preço, mas fica irritado com o fato de não achar lugar para estacionar. “No período da tarde é bem complicado achar um lugar para estacionar no centro, é muito carro”, diz o comerciante Elizeu de Oliveira.

Olímpia é uma estância turística que recebe por mês cerca de 130 mil visitantes. Só no ano passado, dois milhões de pessoas passaram pela cidade. Isso faz com que o fluxo de veículos aumente bastante na cidade, especialmente nos finais de semana. Por isso os moradores reclamam que o número de vagas no centro não é suficiente para atender a demanda.

Quando não há vagas na rua, o jeito é recorrer aos estacionamentos particulares. São cinco no centro da cidade e estão sempre lotados. O preço da hora nesses locais varia entre R$ 3 e R$ 4. “O movimento é sempre grande, às vezes tem de fechar o estacionamento porque não cabe carro mais”, afirma Júlio da Costa, fun­cionário de estacionamento.