23 de fevereiro | 2020

A “guerra” entre os que falseiam a realidade e os que não têm a mínima noção do que é real ou imaginário

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“A difícil tarefa de escolher entre os que sabem o que fazem e falseiam a realidade e os que vivem de impulso e não conseguem enxergar um palmo além do próprio nariz”.

Mestre Baba Zen Aranes.

EMBORA AINDA …

… restem alguns dias para começar o ano… O ano? Pode se perguntar o nobre leitor. Realmente, no Brasil, o ano só começa depois do carnaval. E no nosso caso, ainda temos o aniversário da cidade uma semana depois.

A CLASSE MÉDIA …

… viaja e as outras menos favorecidas não podem fazer turismo, mas po­dem trabalhar para atender os milhares de turistas que aqui aportam. E, nestes dias, a cidade pode passar dos 70 mil habitantes, pois certamente receberá mais de 20 mil.

O ANO LETIVO …

… por exemplo, mesmo iniciado no começo de fevereiro, só vai se efetivar mesmo após o feriado municipal do aniversário da cidade no dia 02 de março.

AÍ, TUDO COMEÇA …

… a caminhar e, claro, num ano de eleição como este, as coisas começam a sair dos bastidores e das redes sociais para ganhar as ruas.

NOS BASTIDORES, …

… no entanto, o que se vislumbra é que um provável movimento de oposição tem pecado pela falta de conhecimento e informação até sobre a própria cidade.

E, CLARO, …

… tudo levando a crer que a nossa elite e classe média vão ter argumentos sólidos para impor a reeleição do atual prefeito, em razão da falta de articulação e de noção das reais necessidades do município e de sua própria situação atual, por parte dos que se postam do lado contrário.

RISÍVEL, …

… às vezes chega a ser infantil demais, as argumentações que são colocadas pelas redes sociais, mostrando que, ou se utiliza o marketing da imbecilidade e se impõe um coitadinho imbecil para governar a cidade à custa de muito “fakenews” e criação de fatos banais, ou se leva o cheque mate do jogo iniciado pelo nosso sinho­zinho quando assumiu o trono no início de 2017.

SINHOZINHO, …

… ajudado ou não pela crise educacional que atravessa o país, agravada pela alienação de um sistema econômico que cria robôs consumistas, aliado à tec­nologia escravagista dos chamados “smart­pho­nes” que imbeciliza pela criação de verdades totalmente desprovidas de fundamento na realidade, conseguiu destruir a pouca possibilidade de concorrência, enquadrando e subjugando os poucos que ainda conservam o dom da reflexão.

SOBROU UM …

… bando de “achistas” (com raras exceções) que não sabe nada, mas apenas acha (nunca tem a mínima noção), totalmente des­pre­parados e  que acreditam que só o fato de saber se olhar no espelho ou ter refletida a própria imagem (ou do umbigo) no celular fazendo biquinho é suficiente para corrigir os rumos de uma cidade que tem tudo para ser um Oásis no meio da crise do sétimo país do mundo em desigualdade, ou seja, em número de pobres e miseráveis.

NÃO DÁ PARA …

… não entender que o atual prefeito, ao invés de ter optado pela gestão política de inviabilizar e en­ca­brestar qualquer possível oponente, tivesse apenas corrigido algumas arestas que ele mesmo já colocou em seus discursos como sendo necessárias e possíveis de se realizar, estaria no pódio e certamente seria hoje considerado o melhor prefeito de Olímpia pelo menos das últimas décadas.

EMBORA NÃO …

… tenha conseguido viabilizar o projeto que anunciou antes e no início de sua gestão e tenha sucumbido à “politicagem”, não tem como fechar os olhos e entender que de uma forma ou de outra a cidade tem administração.

TEM NO COMANDO …

… alguém que tem o conhecimento necessário para, pelo menos, fazer muito mais do que fez.

FALTOU …

… dominar os ímpetos “coronelistas” próprios dos filhos desta terra nascidos há pelo menos cinco décadas, quando os ricos eram cultuados e criados para dominar os menos favorecidos de maneira menos disfarçada do que hoje.

TODOS …

… nós, nascidos na Olímpia do passado e descendentes dos grandes fazendeiros ou integrantes desta elite conservadora que dominou e institucio­nalizou o servilismo de uma sociedade que cul­tuava os mais abastados, temos nossa veia ditatorial, temos sangue de coronéis.

UNS CONSEGUEM …

… entender e conviver com isso. Outros não dominam e tem, também, os que não conseguem enxergar o autoritarismo e se perdem na onipotência.

MAS …

… não dá para derrubar o sinhozinho que estudou fora, que adquiriu conhecimento, com “achismos” banais e tentando manipular como marionetes aqueles que, embora tivessem oportunidade de se libertar da imbecilidade, continuam sob o jugo destes tempos de preguiça mental.

SE O QUE …

… vem por aí é apenas esta movimentação pelas redes sociais de um pequeno grupo de pessoas esbravejando impropérios e utilizando argumentações medíocres e inve­rídicas, não vai ter para ninguém. Nosso coronel ou sinhozinho vai se perpetuar no poder, pelo menos nos próximos quatro anos e, aí sim, quem sabe, entregar o comando para o profissional que aqui se formou e agora alça voos maiores.

José Salamargo, embora em depressão pela situação que a cidade vive, que poderia ser muito melhor, inconformado com a falta de qualquer sopro de coerência e lucidez naqueles que se colocam como salvadores de uma pátria amada que ainda vive no século e no milênio passado, vivendo uma guerra pelo poder, entre os que tentam criar uma verdade virtual distante da realidade e os que sequer sabem qual é a realidade que vivem e apenas acham que basta assumir o poder, que o umbigo vai saber fazer melhor.


 

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