21 de agosto | 2016

Atento as promessas fantasiosas e atento ao voto

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Do Conselho Editorial

Se a intenção for a de que a cidade mude e mude para melhor é muito significativo que doravante os eleitores estejam atentos às campanhas eleitorais e focados nas promessas eleitorais.

Pelo que se depreende das últimas eleições, e esta, pelo andar da carruagem não exibe mostras de que haverá muitas mudanças no cenário político, indicam que absurdos e mais absurdos serão prometidos pelos pretendentes a ocupar os cargos relacionados ao Executivo e ao Legislativo.

Resta ao eleitor ir mapeando entre os absurdos, os incompetentes para o cargo, carreiristas, sem preparo, condições, os que vêem o cargo de vereador como emprego e o de prefeito como plataforma para se resolver na vida e ir se distanciando e aconselhando os próximos e distantes que estas candidaturas são o mais do mesmo e não devem ser endossadas.

Este trabalho de conscientização, este engajamento pode melhorar o quadro político de Olímpia e melhorando o quadro político, o nível da representação executiva e legislativa, com certeza muda também a cidade nos seus aspectos administrativos e econômicos.

A Câmara, sem nenhuma intenção que não a da avaliação da sua prestação de serviços e os benefícios que isto pode ter acarretado para a cidade foi, sem nenhuma sombra de dúvidas, pior da história de Olímpia omissa, dependente, sem autoridade ou projeto algum possa destacá-la como boa ou produtiva para o município.

Contrário a isto, inchada de cargos comissionados e funcionários não passou de mera carimbadora dos projetos do executivo.

Não houve voz que de forma firme e sensata pontuasse os equívocos da atual administração, que são muitos, e não foram nem emocionados naquela casa pelos representantes do povo da maneira como deveriam ser.

Uma voz tímida ou outra para ganhar visibilidade na mídia pontuava uma ou outra situação que não trazia incomodo algum, por um período breve e se calava.

E passou em branco, secretario municipal que cuida das finanças sendo investigado por possível enriquecimento ilícito, distribuição de casas populares sob suspeição, máfia do asfalto, máfia da merenda, e tantas outras mazelas que não foram levadas a debate pelo legislativo que a sensação que se pode ter é de que o mesmo nem existia.

Há obras paradas por toda a cidade e calados os vereadores estavam e calados vão ficar, ao que tudo indica.

Enumerar questões que eles teriam em razão do cargo fiscalizar e nada fizeram foram tantas que não caberia neste editorial.

E possivelmente não haveria espaço se fossem debatidas as questões que trouxeram ou poderiam ter trazido prejuízo ao povo, não fossem as manifestações populares, e que ocuparam aquele espaço quase inútil para produzir situações desfavoráveis à sociedade como se fossem benéficas.

Dali saíram aumentos do IPTU e tantos outros que agora, os mesmos que aprovaram vão as ruas prometer diminuir o valor, razão mais que suficiente para o eleitor perceber que mora nestes representantes uma irresponsabilidade sem par; produziram prejuízos econômicos ao cidadão e agora entendem que podem se eleger prometendo rever o prejuízo que aprovaram.

Por isto que é preciso estar atento às promessas, se empenhar na campanha, ajudar a esclarecer quem pode ser melhor do que já foi, entender principalmente que quem já teve oportunidade e não mostrou a que veio deveria ser trocado em favor da renovação.

Quem sabe seu sucessor compreenda que se não fizer nada, esgotada sua experiência legislativa, será devidamente avaliado como incapaz para o cargo nas urnas e abrirá espaço para quem demonstrar comprometimento com as coisas públicas de forma saudável e positiva tanto para o município quanto para os munícipes.

Da mesma maneira, olhar atento nos candidatos a prefeito que prometem a lua, o céu e a chuva se a chuva cair, porém, há sempre um porém, instalados no palácio das milhares de luzes, sentados na cadeira de prefeito, mudam e mudam muito, mudam para muito pior.

Viram prefeito ostentação, pop star, esquecem a origem humilde, a fase pão com mortadela, nunca mais abraçam o povo e nem são vistos, parece que mudam de cidade.

Assim como certos vereadores, assim como certos candidatos a prefeito, agora é hora de percorrer ruas por onde nunca andaram e abraçar pessoas que odeiam.

Agora é hora de deixar a antipatia, a arrogância, a prepotência e o asco a pobre na gaveta e se sacrificar pelo voto que vai mantê-los no grande palácio das luzes que custaram uma fortuna milionária, ou não confortável gabinete da Aurora, com água, café, mordomia e nada a fazer pela frente por quatro longos anos, longe dos xexelentos e remelentos que agora fingem que amam.

Agora também é hora do eleitor estar atento que seu valor para alguns é só neste período, passada as eleições este eleitor volta à vala comum do esquecimento e o votado ganha visibilidade política que utiliza em favor de seus inconfessáveis interesses pessoais, em prejuízo do bem estar coletivo.

A hora é, a partir de agora, escolher, bem ou mal é com vocês.

 Atenção e boa sorte que vai ser preciso.

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