27 de janeiro | 2013

Câmara vai continuar ruim com ou sem os fichas sujas

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SEM PRIMEIRAMENTE …

… pois nem sempre existe um primeiro. Às vezes tudo começa do segundo, ou até do último tempo.

“GENTEM”, …

… já tá dando no … esta história de liminar pra cá, liminar pra lá e sai o eleito ficha suja e entra o suplente ficha limpa, e volta o ficha suja… Na verdade, a questão é meramente legal, pois politicamente não vai mudar muita coisa, pois o prefeito, mesmo que os dois suplentes fossem votar contra todas as suas proposições, ele continuará com votos suficientes para aprovar o que quiser.

SENÃO VEJAMOS …

… a Câmara local, para aprovar as proposições de Eugênio, precisa de maioria simples (metade mais um dos presentes), maioria absoluta (seis votos), ou dois terços dos 10 vereadores (sete).

PORTANTO, …

… é elementar meu caro “Williansanchopança” que com sete dos oito vereadores existentes, todos rezando em sua cartilha, não terá dificuldade nenhuma para aprovar o que bem entender.

MORAL DA …

… história: esta, certamente, deverá ser a pior composição do legislativo local de todos os tempos. Pois além de primar pela aprovação de títulos honoríficos, medalhas e homenagens mil, como as outras, não oferecerá resistência alguma aos projetos que Eugênio queira impor aos seus munícipes.

PORTANTO, …

… tanto faz ficar Becerra ou entrar o Marcão. De uma forma ou de outras, ambos são atrelados a Eugênio.

NO CASO DE …

… Ferezin, o ficha suja que foi eleito pela coligação que tinha Helena Pereira como candidata a prefeita, este não parece estar distante de Eugênio e, certamente não deve fazer nenhuma oposição ao prefeito se for confirmado como vereador ou se ficar por muito tempo na cadeira sob o efeito de liminares.

O SEU SUPLENTE, …

… Marquinhos Santos, também não tem o perfil de quem vai atuar na oposição. Aliás, na primeira reunião do ano, inclusive, votou a favor da chapa para a mesa diretora imposta pelos apaniguados de Geninho. Quer dizer, votou em Becerra (ficha suja como Ferezin) para um dos cargos da mesa. É mole?

DEU PARA …

… entender? A questão é mais moral do que política. Pois a lei está aí para ser cumprida. Os dois fichas sujas foram condenados e têm sentenças transitadas em julgado. Não dá para ser modificada. Então, gente, é só através destes subterfúgios jurídicos que este jornalista considera até imorais que vão tentar se manter no poder o maior espaço de tempo possível.

NÃO DÁ PARA …

… imaginar que seja legal, constitucional e mesmo moral, dois vereadores que foram condenados por improbidade administrativa continuem sendo vereadores, quando existe lei que diz o contrário.

AÍ É QUE FICA, …

… difícil ser jornalista e ter algum conhecimento que permita enxergar os bastidores desta pouca vergonha que virou a política brasileira.

A GENTE FICA …

… sabendo de um monte de podridão acontecendo nos bastidores e que certamente estão a prejudicar milhares e não pode fazer nada.

A GENTE …

… vê promotores atuando de forma a demonstrar que estão totalmente comprometidos e a também não tem como fazer nada.

A GENTE …

… vê juízes prolatando sentenças que se mostram favoráveis a este ou aquele político e também não pode fazer nada.

A GENTE VÊ …

… prefeitos com salários pequenos, ficando milionários, tem certeza que este dinheiro está saindo da boca dos esfomeados e até matando pessoas e, como sempre, não pode fazer nada.

MAS, O PIOR …

… é ver que a grande maioria não se importa com tudo isso e aceita passivamente ser roubada em troca de algumas migalhas que são jogadas ao chão, principalmente em época de eleição.

AI A GENTE …

… entra em depressão e acaba se prejudicando, abreviando a própria vida, pela insatisfação de se sentir de mãos atadas, pelo sofrimento de ver pessoas sofrendo em razão da gatunagem de outros e também não poder fazer nada.

MAS ACABA …

… saindo dos momentos de tristeza e de falta de vontade de continuar vivendo, ao perceber que vários de seus alunos entenderam que é preciso ser cidadão na acepção da palavra, que é preciso lutar por seus direitos e cumprir os seus deveres, além, é claro, de conquistar cada vez mais conhecimento para apurar o senso crítico.

TAMBÉM …

… percebe que, embora cada vez mais raras, ainda existem pessoas que preservam a moral e a ética e não aceitam as banda­lhei­ras que estão grassando por todo o Brasil.

PARECE QUE, …

… mesmo os “emburrecidos”, os escravos alienados do sistema (a maioria da população), ainda carregam, talvez, em algum lugar incerto e não sabido de suas consciências, um resquício de mora­lidade.

 

José Salamargo … vivendo um dia após o outro, lutando sempre no sentido de criar condições para que o futuro não seja tão pro­mis­cuo como o presente. Só de sacanagem.

 

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