17 de março | 2019

Crise da Saúde aportou na Santa Casa

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Do Conselho Editorial

A crise da Saúde local deu voltas, deu voltas e o que foi discurso de solução, sucesso, boa parceria, acabou em crise evidenciando que a Santa Casa também está no pacote de horrores da administração Cunha.

Por mais que o prefeito, como o fez Eugênio José, queira tratar a população como estúpida e desinformada, muitos que não são, sabem perfeitamente bem que a indicação da provedoria da Santa Casa é dele, como sabiam com Eugênio.

Os que sabem, contam para os que não sabem e alertam os que, por interesses espúrios, tentam acreditar na pureza dos impuros que tudo não passa de discurso antié­tico e de segunda categoria para iludir tolos.

Quando a atual provedora foi vendida como mágica solução para o enfrentamento da crise deixada pelo antecessor, o que se falou positivamente da sua qualificação para o cargo não combina com o que se diz agora; ou mentiram antes ou mentem agora.

Mais importante que descobrir onde mora a mentira ou as razões pelas quais são invocadas, seria discutir o trágico momento por que passa a saúde pública e buscar soluções rápidas para solucioná-las.

Se parar para pensar que indiretamente a Santa Casa, através da provedora promovida ao cargo pelo atual prefeito, detinha pra si a responsabilidade de administrar os serviços médicos prestados na Upa, é de se concluir, em razão dos inúmeros casos, que a saúde pública está caindo aos pedaços.

O rei da Inglaterra que secretaria a Saúde está abaixo da linha da crítica por se tratar de “robot” de alguém que deveria cuidar da passagem ao invés de fazer cara de paisagem quando as tragédias pipocam.

Acéfala, dominada por fernandetes hilariantes, o setor de saúde se soma à crise da Santa Casa, para demonstrar ao olimpiense que está no mato sem cachorro, ou com muitos que ladram mas não mordem, daqueles que latem pra pneu de motocicletas sem notar a inutilidade do gesto.  

E de inutilidades e inutilidades, discussões fúteis sem pé nem cabeça, o bem mais útil do cidadão vai sendo colocado em risco, sem que as autoridades se acometam de um surto repentino de responsabilidade, saiam da bolha e percebam que fuxicos, futricas, picuinhas, brigas desnecessárias não produzirão resultado algum.

Choque de realidade, se a provedora verdadeiramente não funciona, contrariando o que o próprio poder público afirmava e garantia sobre o trabalho prestado por ela, natural que a mesma perceba isto e se afaste em prol da população servida pelo hospital.

Lembrando que o hospital embora seja particular é dependente de verba pública e por esta razão sua indicação foi desejo pessoal do atual prefeito, que exigiu o afastamento do provedor anterior, como o fez Geninho com a provedora e colocou como interventor seu vice.

E daí deriva a crise da Santa Casa local que tinha a sua frente talvez a única provedora não indicada por prefeito e a colocou entre as melhores do Estado.

O que não deveria acontecer é o falso discurso de solução no inicio de mandato e a falsidade da tentativa do afastamento de responsabilidade do gestor diante do fracasso da parceria, por se tratar de instituição privada, quando a maioria sabe que o próximo será indicado pelo prefeito.

Noutra vertente, que é a saúde pública, que é da total responsabilidade do prefeito e que dá mostras de não funcionar adequadamente, onde se opera um desastre o alcaide se cala, se furta a decisões para manter sua base política, dois pesos, duas medidas.

Só faltaria o grupo fernandete hilariante, atualmente irresponsável pela saúde pública, se “irrresponsabilizar” pela Santa Casa, duplicando o caos.

Ai o povo pode comprar velas, terços, santos, oratórios que pior do que está tem amplas chances de poder ficar.

Tomara que não, que o nível de comprometimento do prefeito encontre luz e razão para perceber que o comando da Saúde local, como um todo, é causa de desespero, desconfiança, descrédito, desmoralização.

 

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