11 de março | 2018

Denúncia do prefeito poderia gerar uma Operação Lava … jegue?

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E A SITUAÇÃO …

… ao que parece, está pegando fogo nos bastidores “internéticos” e da política local. Tá parecendo o coliseu de Roma, com gladiadores sem virtude, mas de aluguel, se digladiando com vistas à próxima eleição e para ver quem consegue enganar mais o eleitor.

MENTIRAS, …

… contramentiras, uma verdadeira guerrilha está em atividade nas redes sociais. Tudo é válido para criar verdades virtuais visando destruir quem tem credibilidade e dar credibi­lidade para quem não tem.

A TÁTICA …

… é a mesma que o imperador Genial Genioso colocou em prática durante os oitos anos de seu governo. Ou seja, reúne-se a legião de “apaniguados”, aqueles que de uma forma ou de outra se beneficiaram do “governo dos amigos”, e cria-se fatos, interpreta-se opiniões de forma a beneficiar o possível candidato. Manipula-se as palavras de forma vil e deturpada, imoral, induzindo os analfabetos de pensamento e reflexão a, sem ideias e propostas, fisgarem até a chumbada e despejarem impropérios, ofenderem as pessoas.

CONSEGUE-SE …

… com isso criar um ambiente de beligerância, onde o importante é discutir se o cara é homossexual ou se sua mãe é prostituta; se a mulher tem vida sexual irregular; ou seja, o que deveria ser um centro de debate, de discussão de ideias, de propostas, passa a ser um verdadeiro ringue em que a luta se dá nas palavras de baixo calão.

E AÍ QUANDO …

… este colunista escreve aqui que tem filósofos atualmente usando o termo imbecil para classificar os mais de 80% de alfabetizados funcionais existentes no país, que não têm competência básica de ler e interpretar um texto, portanto, são incapazes de refletir criticamente e, por conseguinte, praticamente impossibilitados de adquirir conhecimento, tem quem coloque o colu­nista no centro do ringue, para que este seja atacado, xingado, vilipendiado.

GENTE,  …

… está parecendo que estamos realmente passando por um processo de, desculpem o termo, “emburrecimento”, tamanho é o grau de ódio, de agressividade, de falta de ideias, de propostas e o número de termos ofensivos a dignidade dos outros. Tudo é motivo para discutir a vida pessoal das pessoas. E o pior é que, ao que parece, toda discussão se origina dos paus mandados, dos vendilhões da dignidade de toda uma população, daqueles para quem o que importa é servir o rei, se for preciso vende-se até a mãe em três pagamentos, para usar a linguagem chula que está se tornando usual nas redes.

ESTA SEMANA …

… no entanto, o atual prefeito que parece que estar lentamente reagindo ao verdadeiro complô, o estado de sabotagem que parece ter sido instalado em seu governo, numa máquina emperrada composta por mais de mil colaboradores, em grande parte ligados ao antigo imperador, numa entrevista passada para um repórter do Diário da Região de Rio Preto, para falar de um novo imposto, acabou soltando um bomba de efeito prolongado.

CUNHA, …

… ao anunciar que a Câmara havia aprovado e ele estava promulgando lei que vai cobrar 5% do investimento dos empreendimentos com mais de 10 mil metros quadrados de área construída, soltou que o pagamento de uma espécie de pedágio em Olímpia já era uma coisa normal para os investidores, mas que era paga para os políticos.

GENTE, …

… esta é uma denúncia que tem que ser investi­gada. Caberia uma Operação Lava Jato, ou “Lava Jegue”, já que o jato só com a polícia federal, para apurar se houve enriquecimento ilícito na cidade.

FORAM …

… muitos os investimentos realizados em Olímpia na última década. Não só na construção de empreendimentos voltados para o turismo, mas também com os vários lotea­mentos. Já imaginaram quanto podem ter faturado aqueles que foram beneficiados por esta “taxa” durante todo este tempo?

APENAS …

… somando uma pequena parte, chega-se à conclusão que dá para muitos não terem que trabalhar nunca mais. Mas, sem  “Operação Lavajegue”, com certeza, nunca, ninguém nesta cidade vai ter a certeza do que aconteceu. No entanto, muitos, neste momento, também com certeza, estão a imaginar qual o volume que pode ter atingido tal “propinoduto” e quem seriam os seus beneficiários.

José Salamargo, entendendo que a ordem dos extorquidores não altera o “propinoduto”, mas que precisava de uma “Operação Lavajegue”, precisava. Mas como não é federal, nada de jato e nem de jegue.

 

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