14 de novembro | 2020

Domingo é festa da democracia. O amor superará o ódio?

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 “As baixarias e conflitos encerram no domingo,
no final da tarde, quando os portões das
escolas forem fechados e as urnas
lacradas e encaminhadas
para contagem dos votos”.

Do Conselho Editorial

Domingo, 15 de novembro de 2020, o eleitor irá às urnas depositar seu voto de confiança em um dos quatro candidatos que disputam o cargo de prefeito na Estância Turística de Olímpia.

Colocaram seus nomes para escolha, o engenheiro e atual prefeito da cidade, Fernando Cunha, tendo por vice, Fábio Martinez; o químico e vereador Flávio Olmos, trazendo de vice Flávio Vedovato; o advogado, ex-vice-prefeito e vereador Gustavo Pimenta, com seu pai, Mauro Pimenta, como vice; e o advogado e jornalista Willian Zanolli, com seu vice Pedro Pedro.

Os candidatos correram as ruas e os bairros da cidade, conversaram com pessoas, foram sabatinados, entrevistados, mostraram suas propostas nos programas eleitorais obrigatórios, redes sociais e no material de campanha impresso.

Da mesma maneira se comportaram os candidatos a vereador que utilizaram de todos os meios e formas para que suas mensagens e propostas chegassem aos eleitores, para que estes pudessem expressar nas urnas a sua escolha para administrar e legislar em favor da cidade nos próximos quatro anos.

Além destas questões que fazem parte do cenário obrigatório das eleições, ocorreram alguns incidentes que transformaram este período que conduz ao voto em um festival de baixarias, denúncias, Fake News, mentiras, ameaças, xingamentos, calúnias, injúrias e difamações que culminaram em várias ocorrências policiais.

Nem todos os candidatos participaram do espetáculo que manchou a beleza destas eleições, embora tenham sido todos atingidos pelo Gabinete do Ódio, em sua fúria tresloucada e desejo de chegar ao poder e repartir o butim entre os apaniguados do grupo de abestalhados.

As situações mais inusitadas e sem propósito foram criadas pelos que creem na teoria da terra plana e desconfiam da ciência.

A disputa eleitoral ficou dependurada na corda bamba entre a loucura e a lucidez.

Foram fornecidos muitos elementos do que não poderia acontecer nunca neste período de escolha do que deve ser o melhor e mais equilibrado para governar a cidade.

Diante de todas as argumentações políticas, conhecedor das propostas e programas de governo, o cidadão, que se preocupou tanto com os acontecimentos singulares quanto com a plataforma de cada candidato, caminhará, neste domingo, em direção a urna para depositar sua confiança em um candidato a prefeito e um a vereador.

Que faça uma boa escolha, buscando para si e para a comunidade, o que pode haver de melhor, para não se arrepender ao longo dos quatro anos de mandato.

As baixarias e conflitos encerram no domingo, no final da tarde, quando os portões das escolas forem fechados e as urnas lacradas e encaminhadas para contagem dos votos.

Até lá, possivelmente, ocorrerão outros incidentes; eleição onde a compra de votos parece ter predominado, onde carro adesivado indica abastecimento, candidatos esparramam insatisfações porque recebeu menos do que o combinado e promessas de cargos, empregos e licitações dirigidas saltam mais que perereca em banheiro, promete ter a tradicional compra de votos na porta de escolas.

Já que aparentemente aconteceu de tudo que não poderia acontecer, causaria estranheza não acontecer a festa tradicional da corrupção do eleitorado nas portas das escolas.

Gente séria e responsável, ao findar a contagem dos votos, no domingo, poderá respirar aliviada por terminar mais este período de polarização através do terror e do medo, ou se o amor não superar o ódio, se preparar para quatro anos de perseguição, truculência, intolerância e desmandos. 

Votem com consciência e responsabilidade.

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