NÃO FAZ MUITO …

… tempo, apenas aproximadamente uns quarenta anos, esta cidade tinha em suas forças vivas aqueles que ainda corriam em suas veias o sangue do “capa­chismo” à ditadura, ou seja, eram defensores do governo autoritário, que condenava sem provas, que descia a bota em qualquer um que se manifestasse contra os seus ditames.

ISSO PORQUE, …

… de uma forma ou de outra, ou eram beneficiados pelo extremismo ou porque tinham garantidos o seu modo de vida.

E ARROTAVAM …

… inebriantes os pontos positivos do sistema que mantinha a criminalidade em baixa e a economia em alta maquiando os dados e manipulando os outros, além, é claro, de censurar a imprensa e, acima de tudo, privilegiava os amigos e, principalmente, os que detinham o capital.
 

COM OS …

… amigos e a classe média alta contentes, pouco importava o que ocorria com o resto.

E TOME LAVAGEM …

… cerebral e campanhas ufanistas, despertando a necessidade de se amar incondicionalmente o lugar onde se vivia, simplesmente, tentando construir uma realidade virtual paradisíaca.

FOI AÍ QUE …

… surgiram as célebres frases: “Fale Bem de Sua Cidade”; “Brasil, Ame-o, ou deixe-o”, para expressar que era preciso enxergar as coisas de forma positiva, só valorizando o que poderia ser considerado bom; e o que era ruim, não existia, ou seja, jogava-se tudo para debaixo do tapete.

ENTÃO, …

… tudo era lindo, tudo era maravilhoso. Olímpia teria que ser vista no resto do mundo como o paraíso do interior paulista. E o Brasil, um pais amado, adorado, venerado e que só seriam merecedores de viver nele aqueles que assim pensassem. O resto. Ora, o resto que se lasque e que vá morar no polo norte.

NA TARDE DESTA …

… sexta-feira, assustadora e incredulamente, este colunista ouviu atentamente de um amigo seu, que é preciso fazer algo parecido, ou seja, mascarar os acontecimentos para que não espantemos os turistas.

OU SEJA, …

… mesmo que não na mesma intensidade do passado, seria preciso falar bem de Olímpia para não afugentar os turistas.

EM RAZÃO DO …

… amor ao debate democrático e por entender que ninguém é dono da verdade e cada um tem que buscar a sua própria realidade, este “elefanrantonico” ser, “filho­sofico” por nascença, ouviu tudo, tim tim por tim tim, incrédulo, mas atento.

A NÃO SER QUE …

… esteja vivendo uma realidade totalmente desvirtuada e sem embasamento na realidade, os meios de comunicação dos quais este jornalista é editor (Folha da Região, iFOLHA e Rádio Cidade) estariam passando para os seus leitores e ouvintes, entre eles, os turistas que vêm a Olímpia ou os que um dia virão, a imagem de uma cidade pior do que realmente é.

DENTRE OS …

… milhares de argumentos que sustentam a realidade deste Elefarantes, o principal é que estes veículos não são feitos meramente pela opinião deste colunista, mas, principalmente por quem é notícia e pelas próprias notícias.

AQUI SE PUBLICA …

… o que aconteceu, ou que está para acontecer, ou o que pensam que venha a acontecer, não pela visão deste ser quase humano, mas pelas declarações de quem é notícia.

GOZADO, NÉ? …

… e o pior, é que muitas vezes, as declarações são dos próprios que sempre se sentem magoados com a informação. Mas não é verídica? Perguntaria a razão “elefa­rantônica”.

PELO MENOS …

… nunca se contesta os fatos, mas o próprio fato de publicar a matéria. Este jornal não publica nada que não tenha como comprovar, como, por exemplo, a própria gravação de quem falou.

O QUE ESTÁ …

… escrito se não foi visto pelos repórteres foi pelo menos dito por alguém. Portanto, elementar meu caro Watson, não dá pra mudar o que ocorreu ou o que foi dito.

O QUE SE PODE …

… é interpretar e aí é a visão de quem está interpretando e a matéria geralmente vai assinada por quem a interpretou.

E O GOZADO . …

… é que o estado de abandono da cidade já foi mostrado e o fato de a cidade não conseguir acompanhar o seu desenvolvimento turístico questionado em rede nacional pela Record e o jornal Folha da Região, o site iFolha e a rádio Cidade é que denigrem a imagem de Olímpia?

O JORNAL NÃO …

… fala, escreve o que os outros falam. O noticiário da Rádio Cidade fala, mas fala o que já está escrito, portanto foi dito por alguém. Não dá para fantasiar ou esconder. Este nunca foi e nunca será o hábito deste jornalista e nem é possível no jornalismo moderno que é checado e rechecado pelas próprias redes sociais.

E MAIS ELEMENTAR …

… ainda, meu caro Waltison, se esconder os fatos negativos e publicar só os positivos fosse o correto, as dezenas de publicações mon­tadas sob a batuta dos go­vernantes teriam vingado, prosperado e adquirido a confiança de toda a população e isso não acon­teceu. Ao contrário, esta Folha já está entrando no seu 34º ano ininterrupto com este ser gigante à sua frente e sendo sustentada apenas pelos seus assinantes e anunciantes, enfim, por aqueles que respaldaram este jornalismo ranheta que não se vende pra ninguém e tem compromisso eterno só com os seus leitores.

É QUESTÃO …

… de credibilidade. Pode ter sido veiculado em tudo quanto é veículo comprometido ou não com o poder. Mas, quando sai na Folha ou no iFolha, vira notícia.

E, AO SAIR …

… pelas ruas da cidade, não dá para esconder dos próprios olhos o estado de abandono em que se encontra esta cidade com seus buracos aos borbotões, com o mato crescendo inclusive nos próprios municipais, a sujeira que se acumula em terrenos nos quatro cantos da cidade, sem contar a falta de perspectiva de grande parte de seus moradores que não moram nos bairros nobres e nem no centro da cidade, mas nos bolsões de miséria onde o que impera é a lei do tráfico.

E O QUE É PIOR, …

… é que para sobreviverem têm também que vender cada vez mais para poder enriquecer. Ou seja, o mercado vende e cria cada vez mais tecnologia e, através dela cria modismos para que possamos ser robotizados e obrigados cada vez trabalhar mais para consumir, consumir e consumir, sem sobrar tempo para um simples bate papo e para a própria educação dos filhos, que ficam cada vez mais a mercê deste câncer que está se alastrando e matando mais e mais sem que o próprio poder público se atente para isso: as drogas.

MAS O PIOR AINDA …

… é que esta realidade e o estado de abandono em que se encontra esta Menina Velha Moça que já teve milhares de oportunidades de evoluir e perdeu pela incompetência de seus governantes, agora pode sim sofrer a influência deste estado de abandono e deixar passar mais um bonde da história: o turismo

E NÃO TEM …

… como esconder do próprio turista. Não dá para criar uma cidade dentro do Thermas para o visitante fique lá dentro também à noite e no horário de descanso, ou seja, 24 horas, sem ter que cair nos buracos da cidade, sofrer com a falta de água em vários setores e até a falta de energia que tem se mostrado instável com seus vários piques e até a falta prolongada em certas regiões.

ALIÁS, É CORRENTE …

… entre os visitantes e a frase foi cunhada por um deles em conversa com este colunista: nem parece que as Thermas (eles dizem) estão encravadas numa cidade como esta que oferece muito pouco aos seus visitantes e não tem estrutura suficiente para suportar os que por aqui aportam.

VOCÊ PODE …

… enganar alguns por algum tempo, mas jamais conseguirá enganar a todos o tempo todo, principalmente em tempos de face­book e outras maravilhas da tecnologia.

NÃO FOI ANUNCIADO …

… aos quatro cantos que o governador iria transformar Olímpia em Estância Turística mesmo sem ter tratamento de esgoto, sem ter água suficiente para oferecer aos seus visitantes e o que é pior, sem estar conservada, adequada e estruturada para tanto? Cadê o tal título.

SERÁ QUE ELE …

… será enfiado goela abaixo dos deputados estaduais, igual está sendo sacado a fórceps de nossos bolsos este reajuste exorbitante do IPTU que ainda vai dar muito pano pra manga?

José Salamargo … acreditando que é preciso conhecer, conhecer e continuar conhecendo, pois sem conhecer, não dá nem para enxergar a si mesmo, que dirá enxergar o mundo, ou beber da própria realidade.