22 de março | 2015

Movimentos Populares e Justiça

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Ivo de Souza

É evidente que ninguém faz movimentações populares se tudo vai bem. O governo de d. Dilma está (estaria?) ouvindo a voz (rouca, já disse alguém) das ruas. E d. presidenta e outros do primeiro escalão viram-se obrigado a partir para a defesa. Foram à mídia  e soltaram o verbo. É claro que suas palavras não convencem a massa que sai às ruas, bate panelas (panelaço), produz cartazes e exige mudanças.

Como continuará a relação palaciana com a gente do povo? Outras manifestações estão para “explodir”? que venham cobranças, sem violência.

A questão da Petrobras é uma verdadeira vergonha. Em pouco tempo (nem tão pouco assim) ensinaram a lição direitinho: como sucatear (ou quase isso), quase deses­tabilizar, a maior empresa (orgulho nacional) do país. Houve roubo por e de todos os lados. Algum setor conseguiu ficar ileso? Que belos exemplos dão essa geração que quase acaba com o nossa Petrobras? Como as crianças se sentem ao ouvir “a nossa Petrobras”?

Os que roubaram (assaltaram e nem foi preciso calada da noite) devem ser respon­sabilizados, pois se apropriaram de dinheiro que não lhes pertence. É pa­trimônio nosso!

Não pode ser deixado nas mãos dessas pessoas nem sob sua (ir)responsabilidade ou falta de compustura, honestidade e exemplo para as novas gerações. Que eles cantem lá “God Bless America”, aqui, nós cantaremos “Deus sabe a Petrobrás (esse definitivamente não é um trabalho de Deus). Mas… Ele sempre ajuda! E justiça pra quem tem de ser justiçado. O Brasil e a sua  maior empresa (símbolo!) não são para iniciantes nem para deslumbrados devoradores de dinheiro público.

Ivo de Souza é professor universitário, poeta, co­lu­nista, pintor e membro da Real Academia de Letras de Porto Alegre.

 

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