19 de novembro | 2017

Não só de obras e de bom prefeito vive a administração municipal

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NUM DOS …

… programas desta semana, Cidade em Destaque, pela rádio Cidade, 98,7 Mhz, apresentado por este jornalista das 11 às 12 horas, de segunda a sexta-feira (olha o jabacu­lê), foi entrevistado durante uma hora, o deputado estadual pelo PT, João Paulo Rillo.

CLARO, …

… o deputado estava visitando a cidade para rever amigos e parentes que tem por aqui e aproveitou para fazer uma turnê pelos veículos de comunicação e apresentar o trabalho que vem desenvolvendo na assembleia paulista, inclusive destacando seu trabalho para Olímpia.

ENTRE ELES, …

… destacou sua participação na aprovação do título de Estância Turística para Olímpia, e até lembrou de ajudas obtidas para o Festival do Folclore, quando trabalhou no Ministério do Turismo em Brasília.

TAMBÉM …

… explicitou as emendas com recursos que está pleiteando para o município e que deverá ser objeto de discussão com o prefeito Fernando Cunha, com quem não conseguiu falar na quinta-feira, 16, quando esteve em Olímpia.

MAS, O PONTO …

… que mais fez questão de destacar, foi o projeto de lei que encaminhou oficializando o título de “Capital Estadual do Folclore” para Olímpia.

CLARO, …

… não se esquivou de responder perguntas dos ouvintes e internautas que estavam na “Live” do programa no Facebook e, também, as do jornalista, sobre vários assuntos, inclusive sobre eleições, corrupção, etc.

RILLO, …

… além de formações diversas, também formou-se em Direito na terceira turma da Unorp de Rio Preto, junto com este jornalista há mais de 15 anos.

ENTRETANTO, …

… dentro do verdadeiro debate que se transformou a entrevista, o deputado em­placou um pensamento que deve ser analisado e que pode ser aplicado em todas as esferas de governo. Foi mais ou menos assim: “O PT assumiu um governo que já vinha estru­turado há décadas e já apresentava a maioria dos vícios verificados até hoje. E a prova é que, tirada a presidente Dilma do poder, a situação continua ruim, ou muito pior, tendendo a piorar ainda mais”.

PRIMEIRO, …

… vamos deixar de lado o ódio que foi construído através das campanhas que levaram Temer e o PSDB ao poder, contra os vermelhos.

DEPOIS, …

… vamos tentar entender pelo menos aquilo que este colunista conseguiu vislumbrar que poderia ser considerado universal.

ORA, SENHORES, …

… um governo não é composto apenas de presidente, ministros e pessoal comissionado até o terceiro escalão, os chamados correligionários, ou cabos eleitorais, ou puxa-sacos mesmo. Tem toda uma estrutura, na união e nos Estados, que envolve milhões de funcionários, que também carregam consigo os vícios de formação que não se constroem de uma hora para outra.

PORTANTO, …

… sem querer defender este ou aquele, mas apenas refletir este conceito, numa cidade como Olímpia, vocês acham que, seus milhares de funcionários também não estão escolados em situações não muito ortodoxas que vêm de outros governos?

SEMPRE OUVI ...

… falar de grupinhos que cultuam suas benesses não muito salutares neste ou naquele setor. Que aceitam com prazer presentes para fazer isto ou aquilo. Que tratam os amigos de uma forma e os que não gostam de outra bem diferente.

OU SEJA, …

… em governos em que a tônica sempre foi o jeitinho e a corrupção, não dá para acreditar que toda uma imensa estrutura funcione como se fosse uma empresa, com baixos índices de desvios e mesmo de serviços prestados sempre com qualidade indubitável.

ORA, SENHORES, …

… se na iniciativa privada, com o temor do chicote e da demissão por justa causa, nem tudo se dá de maneira satisfatória, imagina no setor público, inclusive de uma cidade co­mo Olímpia, com seus 50 mil habitantes e aproximadamente 1500 funcionários municipais que não podem ser demitidos ao bel prazer do mandatário?

FUNCIONÁRIOS …

… sem educação e que tratam o munícipe como se fosse titica de galinha, isso se vê aos borbotões. Outros, prestando serviço de péssima qualidade, tam­bém são presenças palpitantes, principalmente em razão de grande parte estar desempenhando funções que nem sempre estão preparados para isso.

NÃO TENHAM …

… dúvidas que pequenos “favores”, pequenas corrupções também podem existir. Grupos encastelados e acostumados a “benesses” não muito condizentes com a moral e a legalidade também. Afinal a estrutura vem de vários desgovernos.

CLARO …

… que não se está jogando lama em todos os municipais. Existe um grande número de pessoas de boa formação moral e intelectual que atuam no funcionalismo local.

DA MESMA …

… forma que o nosso turismo hoje, de modo geral, está padecendo de funcionários preparados para atender o visitante, muitas vezes, também sem educação e destemperados, que precisam passar por cursos e cursos para melhorar a sua captação, no governo municipal, esta situação então é ainda pior.

TIVE CONHECIMENTO …

… por exemplo, recentemente, do tratamento dispensado por alguns fiscais de um órgão municipal em que a petulância, a arrogância e a agressividade davam a impressão de que eram verdadeiros juízes, deuses que podem determinar o bem e o mal.

MAS, NEM TUDO …

… é assim. Não é porque fez concurso público que é inatingível. A própria lei tem mecanismos que podem ser usados não só para o aprimoramento, mas também para a própria evolução do funcionalismo.

PRIMEIRO, …

… é preciso uma estruturação condizente, incentivos para evolução, cursos de capacitação, palestras, enfim, educação constante para o aprimoramento que leva a excelência no serviço.

SEGUNDO, …

… o estabelecimento de um organograma com pessoas chaves e capacitadas nos cargos de liderança, que levem também à evolução constante, à modernização, como na iniciativa privada.

E, POR ÚLTIMO, …

… se não me engano, eis que estudei direito administrativo e constitucional no século passado, qualquer órgão público pode fazer avaliações de desempenho e de competência de seus funcionários. E a partir delas, readequá-los por função ou por capa­citação e até se chegar à demissão, claro, após processo administrativo.

QUE É POSSÍVEL …

… melhorar o sistema, tenham certeza que é, mesmo que esteja já en­raizada a cultura de que funcionário público ganha pra não fazer nada e quando faz, ou não faz direito, ou é sem educação, além dos prováveis esquemas de pequenas corrupções.

TALVEZ, …

… seja este o recomeço de uma reestruturação que leve à melhoria dos serviços prestados hoje em Olímpia, pois as reclamações são óbvias e pelo jeito, não basta comprar remédios em quantidade astronômica para que o suficiente possa chegar à população, nem contratar centenas de médicos e profissionais de saúde para que a Saúde melhore. É preciso fazer tudo, mas de maneira a se atingir o máximo de eficiência possível…

O CUSTO …

… da excelência talvez seja menor do que o que fatalmente será atingido simplesmente ao se abastecer de insumos um sistema falido, displicente, corrupto e sem eficiência. Eis o resultado da reflexão. Você concorda?

José Salamargo … tentando sempre buscar as premissas para se chegar a teses pelo menos plausíveis, não tão fora da realidade.

 

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