16 de janeiro | 2022

Ômicron, um presente de Ano Novo que os incrédulos não esperavam

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 “A realidade deveria ser fácil de ser entendida.
É composta por fatos e conceitos.
Mas o ser humano, ao tentar descrevê-la, através dos sentidos,
sem tentar compreender e refletir, acaba criando para si
um mundo irreal onde o que importa é o
que acredita ser, não o que realmente é.”

Mestre Baba Zen Aranes.

 

 

COMEÇANDO …

… do começo, quer dizer, tentando teclar a primeira coluna do ano, vários temas vêm à mente, mas nenhum deles chama a atenção ou mesmo estimulam o choque de letrinhas dentro do cérebro deste ser “elefarantônico”.

O PRIMEIRO …

… diz respeito à esperada escalada da variante Ômicron do novo coronavírus que chegou no finalzinho do ano velho e se manifestou no começo do novo, indo do quase nenhum para mais de 50 por dia de uma hora para outra, pegando todo mundo de calça curta.

A SORTE É QUE …

… em nossa cidade 84% da população já tomaram as duas doses da vacina, quase 30% receberam até a terceira e o número de casos graves da doença que ela provoca (a Covid) não atingiu índices alarmantes, pelo menos em comparação aos da 3ª onda que ocorreu em março e abril do ano passado, quando muita gente morreu e a região de Barretos, a qual ainda pertencemos, teve que improvisar mais de 120 leitos de UTI para atender todo mundo. Hoje tem apenas 20 credenciados pelo governo federal.

ESTA NOVA …

… variante é supercontagiosa; se propaga com uma rapidez alucinante, mas, por si só, parece ser menos letal que a Gama e a Delta, que a antecederam, por atacar menos os pulmões e, por ter surgido num momento em que pelo menos nos países menos pobres, mais de 50% da população foi vacinada.

NO ENTANTO, …

… o dado alarmante é que ela pega, mesmo que na forma leve, até em pessoas que já tiveram covid e mesmo as que foram vacinadas. E, ao se transmitir rapidamente pode criar novas variantes mais letais.

OUTRO PONTO…

…que causa preocupação, no entanto, é que, ao se propagar pelo menos várias vezes mais rápido do que as outras, aumenta o número de pessoas doentes que tem comorbidades, aquelas que ainda não tomaram vacina e que necessitarão de hospitalização, inclusive de leitos de UTI.

NÃO SEI SE …

… deu para explicitar direito o raciocínio, mas é mais ou menos assim: Se as outras (Delta e Gama, por exemplo) contaminaram 10% da população e apenas 1% deste percentual foi hospitalizado. Esta, infectando 40% da população e tendo índice de 0,5% de internação (suposições para argumentação), também vai internar muita gente, pois o universo de contaminados é muito maior. Por conseguinte, pode matar também. Aliás, nesta sexta-feira foi registrada a primeira morte da nova onda, uma mulher de 74 anos de idade.

TEMOS QUE …

… torcerpara que a vacinação continue caminhando a passos largos e que nossas crianças sejam vacinadas o mais rápido possível, pois o raciocínio vale pra elas também. Ora, se muitas vão ser contaminadas, mesmo com o percentual de gravidade mais baixo, o número de nosso pequenos que poderá sofrer com a doença também pode ser até maior.

EM BARRETOS …

… já tem uma adolescente de 13 anos internada na UTI infantil.

POR TUDO ISSO …

… é que não dá para baixar a guarda e parar de usar principalmente a máscara como já se vê pelas ruas das cidades e principalmente nos últimos eventos realizados, pois ela é o principal inibidor da contaminação. E a máscara certa, pois as de pano, por causa das costuras não protege tanto.

NESTE ASPECTO …

… a mais eficaz continua sendo a tal da PFF2 ou N85 no tamanho apropriado e que fique fixada com firmeza na região da boca e nariz.

DEPOIS …

…vem a cirúrgica que protege menos, mas por suas fibras, se bem ajustada na face, também é eficaz, embora menos que aN-95. E na mesma esteira estão as de TNT sem costuras na parte principal, ainda pelo trançado de suas fibras.

DE TUDO ISSO …

… dependerá, sem dúvidas, o ano novo que se inicia. Pois se nossa cidade tiver que tomar medidas restritivas novamente, com o fechamento de nossos parques e o consequente brecar do turismo, muitas empresas vão fechar ou falir e metade da população vai entrar em insolvência civil, ou seja, vai entrar em situação de penúria.

José Salamargo, incrivelmente sem rumo, até meio atordoado pela paulada da Ômicron que ninguém sabe o que vai ser e nem onde vai chegar.

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