06 de maio | 2012

Pseudo jornalistas que descaradamente colocam seus veículos a serviço do poder

Compartilhe:

O HOMEM …
… desde que começou a enriquecer seu conhecimento através das palavras, dos símbolos, o que possibilitou a troca de experiências, de conhecimento, e estes eram passados primeiramente, de geração para geração, oralmente, através dos “contadores de histórias” e, ao depois, através da escrita, para a posteridade, sempre buscou de uma forma ou de outra conhecer o mundo e encontrar explicações principalmente para os acontecimentos que marcavam sua vida.
PRIMEIRO, …
… isso no mundo ocidental, criaram-se os mitos, que com seus deuses sempre parecidos com o próprio homem, através de seus conceitos, aquietavam essa vontade interna de saber quem somos.
DEPOIS, …
… vieram os filósofos (seguindo o cronograma histórico/filosófico) contemplando a tudo e a todos e buscando explicações para tudo através da observação apurada, sempre dividindo tudo em partes para entender o todo.
POR FIM …
… esta mesma filosofia ficou tão extensa e eram tantas as áreas a serem contempladas que acabou sendo dividida, principalmente com o surgimento das ciências, da experimentação que pode ser comprovada.
NO ENTANTO, …
… desde aquela época que só tinham direito a este conhecimento, ao encontrar a luz da razão, aqueles que tinham posses. Os demais continuavam no mesmo estágio de seus antepassados das cavernas. Ou seja, tapados pela falta de conhecimento, vivendo meramente dos impulsos emocionais que os faziam lutar e até matar pela própria sobrevivência.
DESDE, …
… que saímos do período meramente animal e passamos a ser dominados pela mitologia, passando pelo império da razão dos filósofos, pela escuridão imposta pela dominação cristã até chegar a implantação do ditador Deus Mercado de hoje, sempre uma minoria vivia o chamado ócio criativo e outros o próprio ócio, os primeiros estudando e encontrando as explicações para tudo e os meramente ociosos apenas de sua inconstante ociosidade, e uma maioria castrada, vivia para produzir as riquezas necessárias para que estes poucos pudessem apenas pensar ou não fazer nada.
É SÓ ANALISAR …
… ao longo da história que o leitor não encontrará nenhum grande pensador que tivesse que trabalhar para se sustentar e estudar ou pesquisar ao mesmo tempo, ou nenhum grande imperador ou político que fizesse alguma coisa. Todos vinham de famílias de posses ou tinham padrinhos para os sustentarem.
OS POLÍTICOS …
… e os mandatários da época estudavam também certa parte da vida principalmente a arte da retórica para poderem dominar os menos esclarecidos.
VOCÊ DEVE …
… estar perguntando o porquê deste “elefarantônico” ser ter gasto este tempão de vocês falando de coisas que talvez tenham acontecido no passado.
É SIMPLES, …
… meu sabático leitor, tudo continua como dantes no quartel de EraAntes. Mudaram os mitos, mudaram as maneiras de dominação, mas tudo continua na lesma lerda.
MILHÕES …
… de meros seres vivendo oprimidos por conceitos que lhes são passados como verdade absoluta, trabalhando e produzindo para que um pequeno número de outros seres, também quase humanos, usufruam das riquezas que são produzidas e não precisem passar os seus dias escravizados pela produção.
CLARO, …
… hoje, as formas de se chegar a este restrito grupo de nababos se ampliaram, surgiram as chamadas oportunidades do escravo virar senhor: aprendendo a jogar futebol; a enganar o próximo e sempre levar vantagem; vender droga; ou virar político e enganar a todos o tempo todo; todas consideradas imorais, pois até o futebol é arma de dominação, pois mantém a grande massa passiva, acéfala, calada.
O PENSADOR, …
… o filósofo, o cientista é que nesta terra brasilis teve seu status modificado, passando de respeitado intelectual para servo de um sistema que tem que produzir cada vez mais tecnologia para manter milhões de escravos quietinhos em suas senzalas, sem esboçar reação.
UFA, …
… vamos parar por aqui. Estas teclas que escrevem sozinhas e o colunista fica apenas olhando, como mero observador, elas se mexerem, uma hora têm que parar.
E NUMA …
… destas paradas, vamos avisando que em semana de feriado, tudo fica parado, mas, para não deixar passar em branco vamos mostrar para estes bate-paus do Grande General Genioso que puxar o saco tem medida.
EMBORA NÃO, …
… tenha encontrado nada na internet, nem no facebook, o site de relacionamento da moda, o comentário nos corredores da casa da Aurora, nesta última sexta-feira, era o de que um dos “patrulhadores ideológicos”, o bate-pau mais acintoso do Grande Genioso, esta semana, ao que parece, teria cometido o mesmo despautério que um pastor de uma igreja cometeu com o presidente da Câmara de Rio Preto: comparou-o com Jesus.
GENTEM, …
… é demais para o pequeno cérebro deste “rinocearantes”. Pano rápido!
MAS …
… o que não deu para aguentar foi o estado de falta de conhecimento e de preparo jornalístico dos assessores do prefeito que editam outros jornais da cidade (coincidentemente, a maioria impresso na mesma gráfica que a imprensa oficial que ninguém sabe quanto custa por mês) e até pela latinha, puxando o saco do Grande General Genioso, colocando-o realmente não como Jesus, mas como o próprio Deus, de tanta fanfarronice.
O GOZADO …
… e a pergunta que não quer calar é só uma: se o GGG é tão perfeito como dizem seus assessores e bate-paus oficiais e oficiosos e nunca cometeu uma mácula sequer, um pecadozinho qualquer, porque não conseguiu evitar que uma criança morresse por falta de atendimento na Saúde local, que ele é responsável? Hein? Hein? Hein?
GENTE …
… um pouco mais de humildade e tratar as coisas verdadeiramente, não atabalhoada e muitas vezes “mentirosamente”, não faz mal e até ajuda na imagem do grande imperador. Este jornalista já escreveu aqui, não precisa de tanta guerra pra ganhar eleição.
O PROBLEMA, …
… quando se atira muito e pra todo lado, é ser pego pelo famoso fogo amigo. E é o que parece estar acontecendo. É tanto assessor e bate-pau puxando o saco abertamente que GGG vai precisar de um pelo menos umas 200 vezes maior que o do Papai Noel.
E O QUE É …
… pior, a imagem continua em decadência, pois não existem tantos idiotas para acreditar que o mundo virtual seja realmente real. Não precisava nem ter assessor estudado para entender o velho ditado que diz que quando o milagre é demais até o santo desconfia.
MAS OS …
… dezenas de assessores e bate-paus esta semana caíram de pau neste jornal por ter estampado a foto do bebe de seis meses que foi morto pela incompetência da saúde local que não conseguiu disponibilizar tratamento à tempo para salvá-lo e, ainda obrigou a mãe a fazer uma verdadeira romaria a pé com a criança, no sol, entre postos de saúde distantes e o pronto socorro da Santa Casa local que é gerido pelo próprio governo.
DA MESMA …
… forma que quiseram jogar a culpa no escudeiro deste colunista, Williansanchopança, quando este fotografou a paciente Fernanda que possivelmente também morreu à míngua num sistema de saúde que se esquece da maioria da população que não tem condições de ter atendimento particular.
ORA, …
… senhores fanfarrões geniosos, como podem se arvorar ou questionar a ética de alguém se são funcionários ou prestadores de serviço do atual governo e vivem a defender abertamente o patrão. Deveriam era ter vergonha de se intitularem jornalistas, desmerecendo uma profissão intelectual que é uma das bases da democracia. Aliás, jornalismo é bem diferente do que vocês, mercenários da palavra, praticam.
FAZER JORNALISMO …
… está muito longe de apenas defender o patrão, e anos luz distante de apenas puxar o saco e até mentir e omitir para preservar o nome do rei.
MAS PARA …
… não seguir pelas linhas utilizadas por estes seres que vivem das migalhas do poder, vamos ao tema, sem sair do teorema.
ESTE JORNAL …
… nada mais fez do que cumprir sua obrigação jornalística e fez aquilo que a família alertou. Ou seja, mostrou que o bebezinho mesmo depois de morto ainda mostrava sinais de uma criança bem nutrida, bem estimulada, bem amada.
NA VERDADE …
… o jornal evitou que os reacionários seguidores do império genioso, que bombardeiam a população com suas armas de palavras fecais, tentassem jogar a culpa pela falta de administração na própria mãe da criança.
QUANTO …
… a questão da imagem, como diria Odorico Paraguaçu, é “deverasmente” questionável qualquer interpretação de que este jornal tenha cometido qualquer ilícito passível de recriminação.
PRIMEIRO, …
… porque o caixão estava exposto em um local público e, ao contrário, de forma alguma ridicularizou a criança, que também não cometeu nenhum ato ilícito por ter morrido por fala de assistência médica de um sistema de Saúde que realmente não funciona e tivesse que ter a sua imagem preservada.
ALIÁS, …
… o bebê parece estar dormindo, corado, com aparência saudável, diferentemente do que os próprios familiares afirmavam em seu velório que os bate-paus estavam acusando para incriminar os pais com alegação de subnutrição.
O JORNAL, …
… ao contrário do que tentaram fazer parecer os bate-paus bem nutridos do Grande General Genioso, ao publicar a foto, cumpriu sua missão jornalística de não deixar prosperar a falsidade, a mentira e a contrainformação em um governo que está em guerra constante, não se sabe contra quem, nem porquê, disparando balas fecais para tudo quanto é lado e quase sempre acertando o próprio pé.

José Sal Amargo, com a mente aberta, procurando contemplar a vida e todas as suas significâncias e insignificâncias para tentar passar para os seus o antídoto contra a amargura dos que não conseguem enxergar um palmo além do nariz.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas