Agora em Olímpia você pode aprender a arte do Patchwork
No ano de 2002 na cidade de Ribeirão Preto, a artesã Odulia Gomes cria a Papaya Patchwork. Em nome do amor à arte, Dulinha (foto), como é conhecida reconheceu que precisava desenvolver e compartilhar seus conhecimentos da delicada técnica do Patchwork.

Com anseio de levar seu sonho adiante, coloca suas ideias em prática e logo começa a colher os frutos levando a Papaya a ser reconhecida na cidade e região pelos trabalhos desenvolvidos em seu ateliê.

Hoje, com mais de 13 anos de experiência no ramo, a Papa­ya comercializa os mais diversos produtos de cama, mesa e banho. Paralelamente a essa atividade, Dulinha também se dedica a disseminar seus conhecimentos, lecionando para aprendizes de diferentes idades. As aulas são ministradas na própria Papaya em cursos de Patchwork, aplicações, bordados e bonecas.

Recentemente a artesã montou um ateliê em Olímpia onde pretende transferir seus conhecimentos a outras pessoas.

“Eu já dou aula há 15 anos em Ribeirão Preto, sou de Olímpia, casei e morei lá, agora estou mudando para cá, e muitas das minhas alunas, a maioria já são professoras de Patchwork, ganham a vida com isso. Eu ensino para passar aquilo que eu sei para que a pessoa possa ter uma renda extra, ou fazer dessa arte uma ajuda grande”, explica.

E continua: “O Patchwork é um trabalho de artesanato que o artigo principal que nós trabalhamos é o tecido, com paninhos coloridos, com variedades de padronagens, o Patchwork é um trabalho criativo, onde são aplicadas várias técnicas, e com essas técnicas você forma por exemplo, uma estrela, forma uma folha de outono, você forma cata-ventos, quadrados de várias maneiras. Ele te dá asas para a sua imaginação s tornar uma realidade!. Dentro do Patchwork temos também a técnica de aplicação, a gente faz isso em tecidos, com bordados, com caseados, pontos decorativos, que é um dos pontos forte do Patchwork”, comenta.

AULAS
“A aulas são ministradas em duas horas e meia, conta a artesã, e nessas aulas a gente vai aprendendo as variações que existem, podem participar as pessoas que já tem uma certa habilidade de costura, e as que não tem, eu ensino desde o começo, de uma maneira mais fácil de manuseio de máquina de costura reta, que é o que todo mundo quer ter. Nessas aulas a gente vai aprendendo a confeccionar toalhas de mesa, jogos americanos, colchas, bolsas, ‘nécessaire’, cada uma termina o curso de acordo com aquilo que quer fazer”, enfatiza.

“São duas horas e meia diária, uma vez por semana; de manhã nós temos aula das 9h as 11h30 e à tarde, das 14 às 16h30; à noite, das 19 às 21h30. No curso básico, a gente elabora uma manta com nove blocos, já colocando forro, quilta, e em três meses uma pessoa que não tem experiência nenhuma, elabora uma manta de um metro e meio por um metro e meio, com certeza”, salienta.

E continua: “É um trabalho artesanal, tudo é cortado, medido e costurado e a mistura de cores é muito interessante, dizem que o Patchwork é uma terapia que ajuda demais a vida das pessoas. O Patchwork é uma arte que toca demais o meu coração, porque da mesma maneira que você junta paninhos, você junta amizades, você junta habilidades e você junta corações, porque a nossa aula é uma aula gostosa, é uma aula colorida, e é uma aula que se enche de luz, e eu gostaria de passar isso para todos, porque lá no fundo todo mundo tem alguma habilidade para alguma coisa, com certeza o Patchwork vem para acrescentar e para ajudar a vida de cada pessoa”.

E conclui: “Eu estou ministrando aula na casa da minha mãe, num espaço muito bacana num ateliê que montei na rua José Clemêncio, 340 e o telefone é 3281-1538, você só precisa dar o seu telefone e a disposição e horários e a gente vai colocando e se quiser vir e fazer uma aula, eu estou a disposição para ajuda-las”.