12 de julho | 2022

“Benjamin” é ideal para ser lido em uma tarde

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Carrie Soto Está de Volta

A tenista Carrie Soto se aposentou no auge, com a tranquilidade de ter atingido um recorde imbatível: foram vinte títulos Grand Slam conquistados ao longo de sua carreira. Mas apenas cinco anos depois de seu retiro das quadras, ela assiste Nicki Chan igualar sua marca, trazendo a sensação de que seu legado está comprometido. Disposta a chegar aos seus limites, Carrie tem o apoio de seu pai, Javier, ex-tenista que a treina desde os dois anos de idade. Ele parece ter seus próprios motivos para incentivar a filha nesta última temporada que promete desafiar ambos num jogo que a exige tanto física quanto mentalmente. Em uma inesquecível história sobre segundas chances e determinação, Taylor Jenkins Reid nos cativa com uma protagonista forte como sempre e um romance emocionante como poucos. O livro é da Editora Paralela.

 

Os Perigos do Imperador

Em 1876, D. Pedro II embarcou num vapor rumo aos Estados Unidos para as comemorações do Centenário da Independência americana e passou três meses conhecendo o país. Em “Os Perigos do Imperador”, Ruy Castro parte desse episódio verídico e constrói um romance eletrizante, que imagina um atentado fatal contra o monarca orquestrado por republicanos brasileiros. Fazem parte dessa trama o poeta Sousândrade, que à época vivia em Nova York; James O’Kelly, repórter do “New York Herald”; Deoclecio de Freitas, dono de um virulento periódico antimonarquista; e Leopoldo Ferrão, a peça-chave para a execução do plano. Além, é claro, do grande elenco da corte imperial. Presente no livro está toda a versatilidade de Ruy Castro como escritor. Com a experiência de biógrafo, reconstitui habilmente a atmosfera do Brasil e dos Estados Unidos do século XIX; como romancista, tece uma narrativa intrigante que intercala a voz do narrador com diários, cartas, reportagens e editoriais, fazendo o leitor se questionar sobre o que de fato aconteceu. Com 200 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

 

Constituição e Direitos Humanos

Dos livros às rodas de conversa, a história costuma ser contada a partir da ótica dos vencedores, em sua maioria, homens cisgêneros, brancos, ricos e heterossexuais. Na obra “Constituição e Direitos Humanos”, os autores Melina Girardi Fachin, Eduardo Cambi e Leticia de Andrade Porto debatem as ferramentas para proteção de grupos vulneráveis, como crianças, idosos, mulheres, negros, indígenas e a comunidade LGBTQIA+. Publicado pela editora Almedina Brasil, o lançamento é dividido em três partes, que tratam principalmente sobre a relação entre democracia e direitos humanos. A implementação de políticas públicas no Brasil e os sistemas regionais de outros continentes, estruturados de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), também são abordados no título. Na obra, os autores ressaltam como a democracia fortalece os limites da atuação dos governantes a fim de evitar o abuso de poder e a instituição de regimes opressivos. Como garantia de que os direitos humanos sejam cumpridos e respeitados, o Estado tem a obrigação de identificar vulnerabilidades, promover a inclusão social, bem como implementar políticas públicas voltadas ao pleno exercício das liberdades individuais e coletivas. De acordo com os pesquisadores, para garantir que o Brasil se torne um país que respeita e zela pela garantia dos direitos humanos, é necessário construir uma teoria feminista do constitucionalismo multinível. Para comparar o sistema latino-americano de direitos humanos aos demais, são apresentadas no lançamento as cortes da Europa, África e a Interamericana. O objetivo é assimilar as diferenças e semelhanças entre estas organizações, na intenção de melhor compreender a função de cada uma delas em relação aos Direitos Humanos Internacionais. O livro tem 666 páginas.

 

Benjamin

Há certos romances que, pela sinopse, o leitor sente já conhecer a história e sabe como vai terminar. Esta é a sensação quando se devora uma história de amor repleta de clichê, mistério, poder e sedução. É assim também com Benjamin, primeiro de seis volumes da série erótica “Família Valentini”, da escritora best-seller Mari Sales. Uma trama cheia de segredos que conta a história de paixão do milionário Benjamin e a jovem Rayanne. Ray, como gosta de ser chamada, é uma jornalista desempregada que ama os livros e é contratada para arrumar a biblioteca de uma mansão abandonada. Em meio as estantes cheias, ela também precisa encontrar informações secretas desta família que tem um passado repleto de enigmas. É neste momento que a vida da jovem cruza com a de Benjamin, dono da casa e filho mais velho de três irmãos, que volta à cidade natal para unir a família afastada depois de uma tragédia. Eles se apaixonam e tentam viver um amor enquanto o passado assombra o casal. Leitura rápida – são apenas 140 páginas –, “Benjamin” é ideal para ser lido em uma tarde. Com 16 milhões páginas lidas na Amazon, a série tem outros cinco volumes, interligados pelos mistérios da família e titulados com o nome dos irmãos: “Carlos Eduardo”, “Arthur”, “Antonio”, “Vinícius” e “Rodrigo.” As seis edições foram publicadas pelo Grupo Editorial Portal, uma das mais tradicionais casas de romances hots do país.

 

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