22 de fevereiro | 2016

A Austrália é nota mil

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A ponte sobre a baía de Sydney – Sydney Harbour Bridge – é considerada a ponte mais larga do mundo. A construção foi concluída em 1932 e possibilita a travessia rodoviária, ferroviária e de pedestres / GB Imagem

Sydney Opera House, ou Teatro de Sydney, é um dos edifícios mais marcantes da arquitetura mundial. Trata-se de uma casa de espetáculos que tem mil divisões, contemplando cinco teatros, cinco estúdios de ensaios, dois auditórios, restaurantes, bares e lojas de souveniers. Sem dúvida, a “Opera House” projetou a Austrália no cenário mundial / GB Imagem

 

 

Nos últimos anos, especialmente depois dos Jogos Olímpicos de 2000, a Austrália foi sendo incluída nos destinos turísticos tradicionais, sendo que Sydney e Melbourne mantêm uma rivalidade neste sentido.

A Austrália é o menor continente do mundo, está localizada na Oceania e compreende ainda a Ilha da Tasmânia e várias outras ilhas existentes nos oceanos Índico e Pacífico.

Originalmente habitada por aborígenes, a cidade de Sydney teve sua origem numa colônia de detentos ingleses, que começaram a ser mandados  àquela região em meados de 1780, dez anos depois de ter sido oficialmente “descoberta” pelo inglês James Cook. A Austrália faz parte da “Commonwealth”, atualmente chefiada pela Rainha Elizabeth II.

Quem já visitou a Austrália voltou encantado. Tudo funciona, é limpo e organizado. Em Sydney, os finais de semana são dedicados ao lazer, sendo que as praias ficam abarrotadas, mas nem por isso a paz e a educação deixam de reinar. A educação parece ser a marca registrada, tanto no comportamento como na escola propriamente dita. O ensino público por lá é coisa séria e muitíssimo bem administrado. Os tempos da colônia penal ficaram mesmo na história; houve época em que o australiano se envergonhava do seu passado obscuro, mas atualmente isto é encarado com naturalidade. Afinal, história é história.

Engana-se quem pensa que a cultura australiana é influenciada somente pelos britânicos, apesar de terem deixado marcas evidentes. Atualmente, nota-se a presença de gregos, italianos, malaios, coreanos e chineses; enfim tornou-se multicultural.

A Austrália é cortada pelo Trópico de Capricórnio fazendo com que as temperaturas sejam bem parecidas com as do Brasil; O inverno é bem frio, mas não passa dos dez graus abaixo de zero transformando as regiões montanhosas em lindas paisagens e é aí que entram os resorts de esqui do Estado de Victoria, tais como Falls Creek, Mt. Buller e Mt. Bow Bow.

A geografia privilegiou a região. Um exemplo é Sydney, a cidade foi construída ao redor de quatro baías, sendo a maior delas a de Sydney Harbour. Com tanto mar, haja tanta gente para as praias; dá para escolher entre Watsons Bay, Tamarama, Nielsen Park e Balmoral, a última com mar calmo e frequentada principalmente por famílias. Se a ideia são as praias de mar aberto, então o endereço é Bondi Beach, ponto de encontro da moçada e na qual o top less é liberado. É o local predileto de quem gosta de velas e windsurf.

Imperdível é o Opera House e o The Rocks, bairro histórico e de onde saem barcos carregando os habitantes e turistas afoitos por novidades. De barco se chega ao Darling Harbour, um complexo de atrações, entre as quais estão o Aquário e o Monorail.

Incidentes desagradáveis quase nunca acontecem. As praias contam com uma eficiente equipe de salva-vidas e ainda tem avisos mostrando os locais ideais para nadar e surfar. Outra coisa digna de nota é que todas as praias são fiscalizadas pela brigada anti-tubarões. O tubarão adora a costa australiana e no verão então são colocadas redes que impedem o animal de se aproximar da praia, garantindo assim a segurança de todos. Consta que o último ataque mortal teria acontecido na década de 1930.

Falando ainda de Sydney, um dos cartões postais da cidade é a ponte que liga o centro financeiro à costa norte, onde estão as aéreas residenciais e comerciais. A sua construção foi concluída em 1932 e a “Sidney Harbour Bridge” é considerada a ponte mais larga do mundo e permite a travessia rodoviária, ferroviária e de pedestres.

A Austrália é também chamada de ilha-continente e está longe de ser superpopulacionada. A maior concentração de habitantes está na Região Sudeste, sendo as principais as já citadas Sydney e Melbourne e tem ainda a capital Camberra, Brisbane, Adelaide e Perth, mais ao norte. O centro do país é praticamente deserto sendo que se pode rodar horas e horas pelas estradas sem encontrar ninguém.

O forte de Melbourne é a sua alegre a agitada vida noturna. Atrai a atenção principalmente porque o índice de violência é praticamente zero, então pode caminhar à vontade pela cidade, desfrutando de tudo.

A infraestrutura hoteleira não deixa a desejar. As acomodações são para todos os gostos e bolsos. O mesmo se pode dizer da gastronomia, uma profusão de opções as quais traduzem bem a influência cultural. Apesar das novidades introduzidas pelos novos povos que nos últimos quinze anos se instalaram nos centros urbanos da Austrália, ainda é bem forte a marca britânica nos cardápios, sendo que o “Sundy Roast” continua sendo uma “instituição” aos domingos. Trata-se de uma refeição tradicionalíssima, composta de carne e batatas assadas, legumes, molho e pudim de Yorkshire.

Não podemos deixar de falar do canguru, o animal é mesmo símbolo do país. É protegido por leis locais, no entanto ocasionalmente, as autoridades ambientais australianas tomam medidas para conter o crescimento desordenado dos cangurus.

Outro bichinho nativo da Austrália é o coala, que está na lista dos animais em extinção e por isso ganhou a atenção de ambientalistas que lutam para preservar a espécie.

Além de ser um bom destino para quem quer passear e descansar há quem garanta que a Austrália é um “país das oportunidades” para quem pensa em estabilidade profissional e financeira.

Assim, pode render muito visitar o país.

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