07 de abril | 2013

As tensões diárias e os cabelos

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As tensões do dia a dia fazem mal à saúde, sendo que uma das consequências é a queda dos cabelos. Manter o equilíbrio é a grande tacada / GB Imagem

 

 

 

 

 

A rotina pode se tornar pesada demais para o organismo do ser humano. Mesmo sem perceber, a tensão começa já cedo, quando relógio desperta e a nossa mente entra numa espécie de contagem regressiva até o momento de sair de casa e enfrentar o trânsito, quer seja dirigindo o próprio carro ou sendo conduzido por um ônibus. As engrenagens do organismo funcionam a todo vapor e em ritmo acelerado. É preciso encontrar válvulas de escape porque os danos podem ser irreparáveis, inclusive para os cabelos.

Os especialistas no tratamento do couro cabeludo afirmam que o estresse é um dos maiores causadores da queda de cabelos e dermatites. Em segundo lugar estão a depressão e doenças emocionais que acabam afetando a autoestima do ser humano.

As chamadas doenças psicossomáticas, ou seja, distúrbios com origem emocional pelos quais a pessoa pode desenvolver problemas físicos, podem afetar cabelos, pele e unhas. O estresse é o distúrbio mais comum de fundo emocional. Ele pode ocasionar queda capilar, aumento da secreção sebácea e dermatites. Porém problemas emocionais como depressão e baixa autoestima podem se refletir da mesma maneira nos cabelos, na pele e nas unhas, que se constituem em nosso revestimento. Traumas vividos são outra fonte do problema: há casos em que uma perda leva à queda total dos cabelos, ao branqueamento dos fios ou a uma queda acentuada.

Outro distúrbio que pode atingir o homem ou a mulher decorrente de forte pressão emocional é a tricotilomania, ou seja, o ato de arrancar os cabelos, que pode desaparecer com a mesma rapidez com que aparece. Porém, sempre tem origem emocional, seja uma perda importante ou uma grande mudança na vida da pessoa.

Vale à pena mencionar outras doenças de fundo emocional tais como a Alopecia areata (vulgo “pelada”) que é a perda de pelos em todo o corpo, causada por estresse e baixa imunidade; Alopecia androgenética, perda de cabelos e pelos causada basicamente por hereditariedade e agravada por estresse; descontrole hormonal (alta produção de DHT – diidrotestosterona); descontrole sebáceo tópico; e hábitos como exposição solar sem proteção, alimentação inadequada e até falta de atividade física; Psoríase, ou seja, lesões na pele, unhas e couro cabeludo, que surgem principalmente em mulheres com histórico familiar e é causada predominantemente por estresse, baixa imunidade, deficiência vitamínica e sensibilidade dérmica; Eflúvio telógeno, queda capilar grave, causada por estresse, insônia, depressão pós-parto e pós-cirurgia e uso de medicamentos agressivos sem controle médico. Também são fatores importantes: alterações hormonais, problemas endócrinos e disfunções na tireóide, causadas por regimes alimentares sem acompanhamento médico; alimentação inadequada; ovário policístico e endometriose.

De acordo com especialistas no assunto, o outono e inverno são períodos de mudanças de comportamento, desencadeando importantes alterações na pele e nos cabelos. O recolhimento em ambientes fechados e aquecidos, uso de casacos e gorros, banhos muito quentes e a redução dos movimentos provocam menor oxigenação e diminuem a liberação de endorfina (hormônio responsável pelo rejuvenescimento). Tudo isso, somado à alimentação mais calórica e gordurosa, é fator desencadeante de dermatite seborreica. A água quente potencializa o cloro, que prejudica os cabelos. Além disso, o óleo, ao ser tirado bruscamente, se reproduz ainda mais, pois as glândulas sebáceas aceleram sua produção.

Tratar problemas capilares que tenham fundo psicológico requer a ação simultânea de vários profissionais. Paralelamente ao tratamento tópico, devem entrar em campo um psicólogo, terapeuta capilar e até um neurologista e/ou psiquiatra, pois podem ser necessários medicamentos antidepressivos, entre outros. É importante tratar a causa e o efeito do problema.

A melhor atitude é a prevenção, também de maneira multidisciplinar: apoio psicológico; atividade física com orientação adequada; reeducação alimentar com acompanhamento de nutricionista; e cuidados de assepsia corretos com a pele e os cabelos.

 

Como manter a saúde e a beleza da melhor idade

 

Quanto mais sedentário, maiores serão as dificuldades. Frequentar uma academia, além de exercitar os músculos, é uma boa opção para fazer novas amizades / GB Imagem

 

 

 

Há quem diga que “envelhece quem quer”, mesmo que os sessenta ou setenta anos já estejam batendo à porta. Isto tem base nos resultados de algumas pesquisas apontando que o estilo de vida de cada um é quem determina o envelhecimento.

E falando em “estilo de vida”, quanto mais sedentário maiores serão as dificuldades, mas não é só isso, vão aqui algumas dicas.

Faça da sua casa um ambiente seguro

Cuidado com tapetes e fios elétricos e use iluminação adequada em todos os cômodos. Telefones devem ser instalados no quarto e na sala para facilitar o atendimento.

– Cuide da sua saúde financeira

Administrar os ganhos fixos é crucial para manter-se longe das dívidas. Avalie a real necessidade de consumir determinados bens, que nem sempre tem muita utilidade dentro ou fora do lar.

– Dirija com segurança ou utilize os transportes alternativos

Os reflexos tendem a diminuir com a idade, e o uso dos transportes públicos pode ser uma boa opção.

– Coma com a sua saúde em mente

Todos conhecem a rotina: Alimentos com baixos teores de gordura e colesterol em todas as refeições. Dê preferência para frutas e legumes que não precisam de cozimento.

– Exercite-se regularmente

Matricule-se em uma academia, ou frequente parques para caminhadas. Esportes aquáticos são particularmente bem recomendados por profissionais da área uma vez que o risco de lesões é praticamente zero.

– Use a cabeça e mantenha-se em atividade

A mente também deve ser exercitada através de atividades lúdicas como palavras cruzadas, jogos de mesa (xadrez, damas), leituras e a Internet ou ainda uma Faculdade da Terceira Idade. Manter a atividade sexual pode ser estimulante e de grande ajuda para melhorar a autoestima.

– Misture-se com pessoas de outras idades

A troca de experiências pode ser valiosa para aceitar as transformações que ocorrem na sociedade e no comportamento humano.

– Visite seu médico regularmente

Os check-ups podem prevenir surpresas. Prestar atenção em sinais como doenças que demoram a ser curadas, falta de ar, dor de cabeça e mudanças na pele do rosto e outras partes do corpo que ficam expostas ao sol.

– Use remédios alternativos cuidadosamente

Remédio é remédio, não importa a origem. Vitaminas e demais fórmulas “naturais” devem ser tomadas com prescrição médica, quando fundamentadas em pesquisas com valor científico.

– Varie a sua rotina, exceto sua medicação, ordens médicas ou dietas especiais

Descubra coisas novas, volte a estudar algo que possa auxiliá-lo no dia a dia, como cursos de Informática.

– Mantenha o senso de humor

O riso é o melhor remédio. Pessoas nervosas e deprimidas estão mais propensas a adoecer, além de demorar mais tempo para a recuperação.

– Opte por sistemas de monitoramento domiciliar

Com eles, o idoso permanece em sua própria casa com autonomia e segurança em caso de emergências

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