02 de setembro | 2021

Em tempos de crise, o melhor é economizar!

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– Controle seus gastos: fazer uma planilha mensal de gastos da sua família, fixando uma meta para cada um, ajudará a economizar. Existem os gastos que variam anualmente, como aluguel e mensalidade escolar. Mas, outros podem ter variação diária. É o caso do grupo alimentação, justamente o que tem maior peso nos gastos das famílias.

– Fique de olho na lista de compras: quanto menor a renda da família, maior o peso dos gastos de alimentação e produtos de higiene e limpeza. Fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado faz grande diferença, pois ajuda na pesquisa de preços e evita a compra de itens desnecessários. Para frutas e legumes, vale dar preferência aos produtos da safra, que têm mais qualidade e são mais baratos.

– Mudança de hábitos: Que tal comprar frutas legumes e verduras na feira ou na quitanda ou naquela banca instalada em algum ponto da cidade? Vale a pena verificar os preços neste tipo de comércio

– Atenção à conta de luz: preços controlados pelo governo, como combustível e tarifas de energia elétrica, são itens que mais pressionaram a inflação. Neste caso, não há como fazer pesquisa de preços, mas sim controlar o consumo. Como o País passa por uma crise hídrica, entramos na chamada “bandeira vermelha 2”, o que significa que a conta de luz sofre acréscimo de R$ 9,49 a cada 100 quilowatt-hora consumido. Ou seja: não deixar as luzes acesas sem necessidade e racionalizar o uso dos eletrodomésticos são atitudes que farão diferença.

– Renegocie reajustes: embora o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seja o índice oficial do governo, existem outros, que indexam alguns contratos e que têm metodologia de cálculo diferente. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) é o principal deles e serve como referência para muitos contratos de aluguel. Se for o seu caso, entre em contato com o locador e peça renegociação do reajuste. Se o Índice for o IPCA, renegocie também, procurando saber por quanto os alugueres de imóveis próximos estão sendo negociados atualmente.

– Fique de olho nas aplicações financeiras: se seu dinheiro está na tradicional caderneta de poupança, muito cuidado: o rendimento está perdendo feio para inflação. Em 2020, a inflação pelo IPCA foi 4,52% e a poupança rendeu 2,11%. Em 2021, essa diferença será ainda maior.

Busque investimentos atrelados à inflação: uma das formas mais eficientes de proteção dos investimentos em períodos de inflação elevada é buscar aqueles que oferecem remuneração pela inflação (geralmente o IPCA), mais determinada taxa de juros, que o investidor já sabe qual é no momento de aplicar. Entre estes investimentos estão: Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). No caso de LCIs e CRIs, há a vantagem extra, pois assim como a poupança são isentos de Imposto de Renda.

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