06 de maio | 2019

Manhattan: um destino inesquecível

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Quem nunca sonhou em passear por Nova York a bordo de um táxi amarelo, igual àqueles que se vê nos filmes de Hollywood? Em Manhattan os táxis amarelos dominam o trânsito na Quinta Avenida / GB Imagem

A Times Square, esquina da Broadway com a Sétima Avenida, é um lugar dedicado aos espetáculos, com enormes painéis publicitários coloridos / GB Imagem

 

 

Se Manhattan já era muito famosa, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, que derrubaram as torres gêmeas, o distrito de Nova York ficou ainda mais conhecido, pois os olhos de todo o planeta voltaram-se ao local. Só para entender, Manhattan é um dos cinco distritos de Nova York, juntamente com Brooklyn, Queens e Bronx, Staten Island. E cada um desses possui diversos bairros.

Manhattan é um coquetel feito com vermute e uísque; a mistura na ilha que deu nome à bebida é tão explosiva quanto o coquetel. A ilha de Manhattan é uma Nova York destilada. Sua diversidade se reflete em seus 30 bairros ou “districts”. Midtown é o coração coorporativo, onde as maiores empresas construíram monumentais arranha-céus. Na extremidade sul da ilha encontra-se Wall Street e o bairro das finanças. Little Italy, a Pequena Itália, é como uma cena de um filme de Martin Scorcese. A “cidade” chinesa Chinatown, com seus incontáveis pequenos restaurantes, é um alvoroço. As casas do SoHo abrigam as mais inusitadas butiques de Nova York. É um bairro famoso por seus imensos lofts. O centro, Greenwich Village e East Village, assombrado pela geração beatnik, traz à memória Jack Kerouac e Andy Warhol. Ao norte de Midtown está o Central Park, onde se realizam shows e se encontram adeptos do jogging e do tai chi chuan, patinadores e outros. Em torno do parque estão os grandes museus de Nova York. O Upper East Side abriga antiquários, lojas e restaurantes. Fronteira social da cidade e conhecido por sua pobreza e população negra, o Harlem demarca o limite norte da ilha.

Inaugurado em 1876, o Central Park, espaço verde de 340 hectares, é obra-prima de dois arquitetos, Frederick Law Olmstead e Calvert Vaux. Foram mais de 20 anos para transformar essa antiga área pantanosa, ocupada no passado por barracos miseráveis e um dos cartões-postais mais famosos de Manhattan. O local demonstra o seu charme e qualquer estação do ano. No inverno, a neve sobre os galhos contrasta com o azul do céu.

Se você tem uma boa grana para desembolsar, você pode se hospedar num dos 52 andares do hotel Trump International no Columbus Circle. O prédio oferece uma visão tão extraordinária que cada quarto de hóspedes é equipado com um telescópio.

Quem nunca sonhou em passear por Nova York a bordo de um táxi amarelo, igual àqueles que se vê nos filmes de Hollywood? Em Manhattan os táxis amarelos dominam o trânsito na Quinta Avenida, local em que se concentram as lojas mais famosas da cidade: da Tiffany à Bergdorf Goodman.

A Times Square é o ponto de encontro de moradores e turistas nas comemorações do Ano-Novo, com certeza por lá você vai passar um Réveillon inesquecível! A Times Square, esquina da Broadway com a Sétima Avenida, é um lugar dedicado aos espetáculos, com enormes painéis publicitários coloridos.

O Flatiron Building foi concluído em 1902 e é um dos primeiros arranha-céus de Nova York construído em aço.

Aberta em 1883, a ponte do Brooklyn foi uma das maravilhas da engenharia da época. Mas sua construção custou à vida de pelo menos 20 trabalhadores, incluindo o arquiteto John Augustus Roebling.

Lógico que indo a Manhattan você não pode deixar de conhecer a Estátua da Liberdade; a criação do escultor parisiense Frédéric Auguste Bartholdi foi um presente da França ao povo americano e hoje é um dos monumentos mais fotografados do mundo.

A casa de espetáculos Carnegie Hall também merece uma visita. Famoso por sua acústica, por lá já se apresentaram para plateias lotadas Rachmaninov, Mahler, Sinatra e o brasileiríssimo Tom Jobim.

Na primeira lua cheia após o dia 19 de janeiro comemora-se o Ano-Novo chinês. Nesse dia, Chinatown se transforma em uma profusão de cores e fogos de artifício. Um imenso dragão abre caminho pela Mott Street, principal via pública do bairro chinês de Nova York.

Quem assiste a série “Todo Mundo Odeia o Chris” na Rede Record deve se lembrar do bairro Harlem. O povoado irlandês New Haarlem tornou-se um bairro predominante negro no fim do Século XIX. Superpopuloso, e pobre também, foi um celeiro de talentos, como Billie Holiday e Paul Robeson. Visto frequentemente como um gueto, assim como relata a série, a elegância das casas de pedras do Harlem é uma lembrança do rico subúrbio de classe média alta do Século XIX.

Imperdível também é conhecer a Catedral de São Patrício. Quando concluída em 1879, a catedral em estilo gótico era a principal atração da Quinta Avenida. Hoje, ainda se destaca entre a torre de vidro negro Olympic e a loja de departamentos Saks.

Atrás das bandeiras está o rinque de patinação do Rockefeller Center. O complexo é quase uma cidade dentro da cidade, com suas lojas, restaurantes, bares, teatro e escritórios.

Famoso em todo o mundo é o Empire State Building, a joia de Manhattan. Ao ser construído em 1931, era o prédio mais alto do mundo, com 381 metros de altura.

Outra construção de destaque é o pináculo do edifício Chrysler, construído em 1930. Ele foi mantido em segredo no interior do poço do elevador e içado no último minuto da inauguração do edifício – para ter certeza de que ele ultrapassaria o projeto rival, o prédio do banco de Manhattan.

Por todos esses motivos, vale à pena conhecer a multicultural Manhattan, uma das pérolas dos Estados Unidos.

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