10 de setembro | 2018

Nova Orleans, a cara da Louisiana, o berço do jazz

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Quem visita a Louisiania não pode deixar de dar um passeio pelo Rio Mississippi a bordo de seus tradicionais barcos. Oportunidade única de desfrutar da história e dos mistérios guardados nas águas do famoso rio embalados pelo som da boa música típica daquela região / GB Imagem

Nada melhor que conhecer as ruas do famoso bairro Bairro Francês, andando confortavelmente em uma carruagem / GB Imagem

 

 

 

Berço do jazz e de muitos outros ritmos e estilos musicais, a Louisiana, Estado americano rico em diversidade, é também uma mistura de raças, temperos e crenças em perfeita sintonia. Uma gente alegre e acostumada a receber bem o turista em qualquer época do ano, um clima sempre mais para o quente e uma riqueza cultural impressionante fazem desse um lugar um dos mais charmosos do mundo.

É uma América quente e doce, que lembra o Brasil em alguns detalhes. O arroz com feijão apimentado, por exemplo, é um dos pratos típicos mais famosos. Os campos de plantação de cana-de-açúcar, pântanos e o Rio Mississippi, imponente e de cor barrenta, fazem lembrar as nossas riquezas naturais.

E tem ainda o remelexo da dança, que vai além do jazz, toques de blues e country americano. Para completar, o charme de uma grande cidade como Nova Orleans, que está para os Estados Unidos assim como Salvador está para o Brasil.

Quem não gosta de ouvir música pela rua, na maioria dos bares por onde passa? Mais ainda, sair de barco pelo rio com uma banda de jazz acompanhando o percurso? Sentar em seus numerosos cafés? Em um banco de praça uma pessoa qualquer pode puxar um saxofone e dar um verdadeiro show ao seu lado.

Uma cidade e um Estado que refletem a mistura dos povos vindos do Canadá, França, Espanha e África que conquistaram seu espaço, desenvolveram a sua cultura e hoje a preservam com muito carinho e a difundem com dedicação.

Nova Orleans, a cidade mais populosa da Louisiana e uma das mais famosas daquele Estado foi fundada pelo francês Jean Baptiste Le Moyne, em 1718, no lugar onde hoje é o Bairro Francês; fica entre o Rio Mississippi e o Lago Pontchertrain. A região é totalmente pantanosa e a cidade cheia de diques e canais. O Rio Mississippi e o Bairro Francês são os pontos de maior interesse turístico da cidade.

O rio, pela imponência, por seus diversos passeios de barco e pela sua margem urbanizada, ótima para passear. E o Bairro Francês, pela sua diversidade de casas de jazz, restaurantes, museus, galerias de arte, gente nas ruas, em meio a um estilo de construção francesa e espanhola, com varandas com grades trabalhadas em ferro.

O centro moderno da cidade, a outra margem do rio, a região do City Park, do Lago Pontchartrain e da St. Charles Street, onde estão as mansões mais bonitas da cidade, também merecem uma visita.

No centro do Bairro Francês fica a monumental Jackson Square, ponto de referência para os turistas, já que ao seu redor acontece de tudo um pouco.  A praça exerce uma forte atração. Pintores, caricaturistas e artistas em geral expõem seus trabalhos ao redor da praça e dividem espaço com os músicos, que leem mãos e jogam tarô. Um dos lados da praça é voltado para a frente da monumental  St. Louis Cathedral, a mais antiga catedral em funcionamento nos EUA, que é ladeada pelo Cabildo, antiga sede do governo espanhol, hoje um museu de história da cidade desde o período colonial até a restauração.

Entre outras atrações estão o fabuloso Aquarium of the Americas, o Entergy Theatre, o Children's Museum, o Superdome e inúmeros museus e galerias no Warenhouse District. Pegue o bonde mais antigo dos EUA para subir a St. Charles Avenue até o Garden District onde se avistam maravilhosas mansões e outros prédios históricos, fazendo a história ficar viva.

O extraordinário Voodoo Museum não pode ficar fora do roteiro assim como um tour guiado pelos assombrosos cemitérios acima da superfície. Do outro lado do Mississippi fica o Mardi Gras World, o bairro histórico de Gretna e o museu de bombeiros e ferrovias.

A poucos minutos, ao sul da cidade, pode-se caminhar ou andar de canoa nos “bayous” onde outrora reinavam os piratas e desfrutar da visão da fauna e do cenário dos pântanos, no Jean Lafitte Nacional Historic Park.

À noite, é bom preparar-se para a alegria. Desça andando pela Bourbon Street e suba de volta pela Royal Street e mergulhe na atmosfera estimulante de bares, cafés, clubes, restaurantes, comida fabulosa e música ao vivo. E tem ainda os cassinos riverboat da região.

Gostou, espere o dólar abaixar um pouco e planeje uma viagem inesquecível pelas terras da Louisiana

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