28 de julho | 2021

O fumo continua sendo a causa de doenças respiratórias

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As temperaturas baixaram e o tempo está bem seco. Com isso,
a qualidade do ar piora muito devido à alta concentração
de poeira e agentes poluentes. Tais condições são
ruins para a respiração e ainda pior para
as pessoas que já tem alguma
doença respiratória.

E outra situação merece destaque. Infelizmente, mesmo com tantas campanhas educativas, o tabagismo ainda é realidade. Segundo os especialistas, mais de 95% dos casos de doenças que afetam os pulmões  ocorrem por conta do tabagismo, seja ativo ou passivo.

Já os principais fatores externos associados ao desenvolvimento de doenças graves, como a asma são os alérgenos inaláveis, ou seja, substâncias do corpo e fezes de ácaros domésticos; antígenos fúngicos de insetos, como baratas, e de animais domésticos; polens e os vírus respiratórios, particularmente as infecções pelo vírus sincicial respiratório, que ocasiona doença viral contagiosa que afeta os pulmões, nos primeiros anos de vida.

Os poluentes ambientais – fumaça de cigarro, gazes e partículas em suspensão no ar, como as provenientes da combustão do óleo diesel – podem tornar as pessoas mais sensíveis aos alérgenos e agravar a situação dos brônquios em indivíduos predispostos a essa doença.

Os não fumantes expostos à fumaça do cigarro viram fumantes passivos, que inalam os mesmos elementos tóxicos que os tabagistas.
A fumaça inalada pelo fumante tem 4.700 substâncias, 43 delas cancerígenas. Já a que sai da ponta do cigarro (e que afeta o não fumante) tem 21 vezes mais nicotina, 15 vezes mais monóxido de carbono e 50 vezes mais substâncias cancerígenas.

Também nesta situação, a prevenção é o melhor caminho. Algumas medidas são eficazes, tais como tomar a vacina antigripal antes dos meses mais frios, para evitar agravamento e possíveis internações, pois as infecções por vírus respiratórias são as mais impactantes; evitar ambientes fechados e sem ventilação, aglomerados, poeiras, cortinas, tapetes, animais de estimação dentro de casa, contato com fumaça de cigarro; manter a frequente higienização das mãos com água e sabão e, se possível, o uso do álcool gel; fazer lavagens nasais frequentes, com soro fisiológico.

E não se pode deixar de citar a Covid-19 que assombra o mundo desde o começo do ano passado. A vacina tem sido a nossa arma contra a forma grave da doença, assim como as medidas preventivas, tais como usar máscaras, evitar contato físico, não participar e não promover aglomerações, usar álcool 70º para higienização, principalmente das mãos.

 

 

 

 

 

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