30 de julho | 2018

O homem também sofre por causa dos hormônios

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Se você é daquelas, ou daqueles, que acham que somente as mulheres são vítimas dos hormônios, aqui vai uma notícia: estudos recentes comprovaram que existe uma estreita relação entre alguns problemas de saúde que costumam aparecer nos homens, principalmente na idade madura, com os níveis de testosterona. Entre estes problemas estão as alterações cardiovasculares, disfunção erétil, síndrome metabólica, entre outros. Por problemas cardiovasculares entende-se hipertensão, infarto e derrames cerebrais.

Estes mesmos estudos têm demonstrado que a queda das taxas de testosterona no organismo masculino não está associada somente ao avanço da idade. Essa diminuição está ligada também a males crônicos, especialmente àqueles que representam alto risco para o desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares: diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão e dislipidemia (colesterol alto).

No entanto, a combinação entre dieta balanceada, prática regular de exercícios físicos e terapia hormonal à base de testosterona pode ser a chave para romper o círculo vicioso que se forma entre os problemas crônicos de saúde e o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) – ou hipogonadismo.  É sabido que pacientes com hipogonadismo e diabetes que adotaram um estilo de vida saudável e receberam a terapia hormonal saíram do quadro de síndrome metabólica.  

Segundo especialistas, a testosterona tem um papel abrangente no organismo e a diminuição dos níveis hormonais no homem maduro pode acarretar sintomas desagradáveis, além de agravar outros problemas de saúde.

A introdução de um tratamento específico para restabelecer os níveis de testosterona em homens que apresentam queda das taxas desse hormônio no organismo é recente. Esse fenômeno, conhecido como Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) – popularmente chamado de andropausa – atinge até 33% dos homens acima de 60 anos e pode trazer sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade e dificuldade de concentração, além da possibilidade de agravar doenças crônicas como a síndrome metabólica e aumentar o risco cardiovascular.

Ficou interessado sobre o assunto? Fale com seu urologista e não se esqueça de aliar a terapia de reposição hormonal com os exames preventivos ao câncer de próstata

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