16 de julho | 2019

O livro A Terra Inabitável está nas livrarias!

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A Terra Inabitável
É pior, muito pior do que você imagina. O ritmo lento atribuído à mudança climática é um mito; talvez tão pernicioso quanto aquele que nega sua existência por completo. Mortes por calor, fome, enchentes, queimadas, queda da qualidade do ar, desertificação, colapso econômico… Essa é só uma amostra do que está por vir. E a mudança acontecerá muito rápido. Se não revolucionarmos por completo o modo como vivem bilhões de seres humanos, partes extensas do planeta se tornarão inabitáveis, e outras serão inóspitas, ao fim deste século que vivemos. Nesta projeção do nosso futuro próximo, David Wallace-Wells joga luz sobre os problemas climáticos que nos aguardam: falta de alimentos, emergências em campos de refugiados, enchentes, destruição de florestas e desertificação do solo. Mas ele também fala de mudanças políticas e culturais que afetarão o mundo ainda neste século — uma mudança radical na forma como entendemos a vida. A terra inabitável é uma história da devastação que trouxemos a nós mesmos, e também um chamado à ação. Com 376 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

 

Cancún
Às portas da adolescência, Joel sente-se deslocado entre os amigos da escola e do prédio onde mora. O ano é 1998 e o mundo parece cada vez mais um lugar ameaçador. Ao mesmo tempo em que busca acolhimento num grupo de jovens de uma igreja evangélica, entra em colisão com o modo de vida do pai, que acaba de regressar ao Brasil após quatro misteriosos anos na cidade de Cancún. Décadas depois, com a morte do pai, longe da religião e prestes a ter um filho, Joel decide voltar, sozinho, ao balneário mexicano. Ao tentar repetir os passos paternos, uma viagem simples se torna complexa, e o que se evidencia são os caminhos que levaram Joel a ser quem é. Com uma prosa clara e irretocável, Miguel Del Castillo faz o retrato de uma classe forjada em condomínios fechados e paraísos fiscais, em colégios onde a violência é a regra e no brilho plástico dos fast-foods. Um dos romances mais surpreendentes da nova geração de autores brasileiros. Com 168 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

 

A Última Mulher
Ratto é um cafetão da Lapa, coração do Rio de Janeiro, que, acompanhado de seu sócio, Japa, consegue tirar uma pequena fortuna todo mês. Quando um violento policial resolve chantageá-lo, querendo abocanhar parte do quinhão, Ratto precisa desaparecer dali e arranjar um jeito de sobreviver. Refugiado em Copacabana, ele conhece Rita, uma prostituta jovem e muito inteligente que vira sua protegida, mas logo ambos se veem em meio a uma caçada pelas ruas e becos escuros da cidade. O delegado Espinosa, que conhece Ratto dos seus tempos de inspetor da 1ª DP, no Centro, é forçado a entrar no caso quando começam a surgir mulheres mortas com requintes de crueldade. Auxiliado pelos inspetores Welber e Ramiro, Espinosa precisa entender quem é a mente por trás de crimes tão brutais para impedir que Rita seja a próxima vítima. Do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza, o livro tem 120 páginas e é da Editora Companhia das Letras.

 

Caravaggio
Um homem aclamado por sua arte, mas atormentado por seus demônios interiores, Caravaggio dividia seu tempo entre a vida nos palácios do Vaticano, bebedeiras em bordéis e temporadas na prisão. Usava prostitutas como modelos para suas pinturas sacras, não temia ofender as autoridades e envolveu-se em diversos duelos, um deles fatal. O livro que tem 64 páginas mostra toda a maestria dos traços de Milo Manara, que chega talvez ao seu ponto culminante, principalmente naquilo que o tornou famoso – suas mulheres, as mais lindas e sensuais dos quadrinhos. É da Editora Veneta.

 

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