11 de junho | 2019

O livro O Cerco está nas livrarias

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Clube dos Anjos
“O Clube dos Anjos”, publicado originalmente em 1998, foi o terceiro volume da série “Plenos Pecados”, lançada pela Editora Objetiva entre 1997 e 2002, em que sete autores escreveram sobre cada um dos vícios capitais. A partir da máxima de Ramos, um dos fundadores do Clube do Picadinho, de que “o homem é o único animal que sempre quer mais do que precisa”, Luis Fernando Verissimo conta a história de um seleto grupo que, desde a juventude, se reúne para apreciar, em lautos jantares, o prazer da gula. Quando um misterioso cozinheiro aparece para reavivar os encontros da confraria, assassinatos em série começam a acontecer após cada jantar. E o grupo entra numa espiral, em que a perspectiva da morte só aumenta o prazer da comida. Com 144 páginas, o livro está sendo lançado novamente, agora pela Editora Alfaguara.

 

O Cerco
Em “O Cerco”, Michael Wolff volta a escrever um livro explosivo sobre uma presidência que está sob fogo cruzado. No início do segundo ano de mandato, a situação de Trump mudou de forma radical. Ao deixar de ser apoiado por conselheiros experientes, ele se tornou mais impulsivo e instável do que nunca. Mas as engrenagens da justiça não param de funcionar: a “caça às bruxas” do procurador especial Robert Mueller assombrou o presidente, e outros promotores têm investigado a fundo seus negócios privados. Figuras políticas proeminentes de seu próprio partido — e até mesmo de sua equipe de governo — se voltaram contra ele e estão dispostas a derrubá-lo. A oposição, que se tornou maioria no Congresso americano nas eleições de meio de mandato, começa a ver a possibilidade de impeachment do presidente. Trump, por sua vez, tem certeza de que é inatingível, o que o torna ainda mais exposto e vulnerável. A cada semana, conforme o presidente se torna mais errático, uma questão se torna premente: será que Trump chega ao final do mandato? O “Cerco” é uma narrativa envolvente, e uma investigação jornalística brilhante. Com 344 páginas, é da Editora Objetiva.

 

Uma Mulher no Escuro
Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro. Mas o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor. Um psiquiatra, um amigo feito pela Internet e um possível namorado — qual dos três homens está usando tudo o que sabe para aterrorizar a vida de Vic? E o que afinal ele quer com ela? Na literatura nacional, Raphael Montes é unanimidade quando se trata de livros de suspense.  “Uma Mulher no Escuro” traz sua primeira protagonista feminina e confirma o autor como um dos mais originais da atualidade — além de deixar o leitor intrigado do começo ao fim. Com 256 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

 

Boa Noite, Amazona
O narrador desta “saga” amazônica é um economista de esquerda que trabalha para um grande banco privado. É contra o aborto e a pena de morte, mas se recusa a dar os mínimos direitos trabalhistas ao caseiro do sítio em que mora. Participa de confrarias e seitas, é membro da maçonaria. Diz ser humanista, mas perde a cabeça quando um mutuário de empréstimo consignado não consegue pagar as dívidas. Agora, aos 49 anos, passa por uma crise aguda. Divorciou-se da mulher, o pai morreu. Queria ser escritor, mas não consegue produzir nada digno de nota. Pelas madrugadas, acorda chutando os lençóis, e é diagnosticado com a chamada Síndrome das Pernas Inquietas. Uma “bruxa-espanhola” lê seu destino no tarô e lhe diz que sua salvação está na floresta. É a partir daí, guiado pelas cartas, que ele decide empreender uma viagem ao coração da Amazônia, onde espera se perder — e se reencontrar. Em “Boa noite, Amazona”, Manoel Herzog cria um romance original, que mergulha fundo nas dicotomias de um indivíduo e nos absurdos de um país. Com 128 páginas, o livro é da Editora Alfaguara.

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