10 de janeiro | 2022

“Pantanal” deve ser a grande estreia de 2022

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Remake da trama exibida na extinta Rede Manchete está
sendo muito aguardada pelos fãs da teledramaturgia

 

Na primeira fase do remake de “Pantanal”, José Leôncio será interpretado por Renato Góes e posteriormente por Marcos Palmeira / João Miguel Jr-RG

Tadeu (José Loreto), foi criado como afilhado do patrão, mas no decorrer da trama ele descobrirá que é filho de José Leôncio (Renato Góes / Marcos Palmeira) / João Miguel Jr-RG

Jove (Jesuíta Barbosa) cresce acreditando que seu pai havia morrido. Ao longo da novela ele descobre que José Leôncio (Renato Góes / Marcos Palmeira) está vivo e parte em busca do pai / João Miguel Jr-RG

Nos primeiros capítulos da nova versão de “Pantanal”, Maria Marruá será interpretada por Juliana Paes / João Miguel Jr-RG

O cenário pantaneiro abriga ainda o encontro entre Jove (Jesuíta Barbosa) e Juma Marruá (Alanis Guillen). A jovem não abre a guarda para ninguém e aprendeu com a mãe (Juliana Paes) a se defender do “bicho homem” / João Miguel Jr-RG

A Globo ainda não divulgou a data oficial de estreia da nova versão de “Pantanal”, sua grande aposta para este ano. A novela substituirá “Um Lugar ao Sol” e provavelmente estreará em meados de março. A expectativa é grande, principalmente para quem assistiu a versão original, que foi ao ar no início dos anos de 1990 na extinta Rede Manchete e posteriormente reprisada exaustivamente pela própria emissora. Em 2008 Silvio Santos surpreendeu ao colocar no ar uma gravação da trama, o que rendeu ótimos pontos de audiência para sua emissora.

A nova roupagem de “Pantanal” está sob a responsabilidade de Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, autor original da novela. A direção artística é de Rogério Gomes.

O enredo de “Pantanal” é repleto de dramas familiares e conflitos e conta a história do velho Joventino (Irandhir Santos) e seu filho, José Leôncio (Renato Góes / Marcos Palmeira). A vida como peão de comitiva os levou para o Pantanal, onde Joventino aprendeu a lição mais importante de sua vida: que a natureza pode mais do que o homem. Ao confiar o seu destino nas mãos da natureza, o peão compreende que na lida – e na vida – nada se conquista através da força, ou no laço, como ele acreditava. Nascia, assim, a lenda do maior peão de toda aquela região. Velho Joventino ficou afamado por trazer os bois selvagens, os ditos marruás, no feitiço. Porém, foi logo após essa compreensão, que Joventino desapareceu sem deixar rastros, deixando o filho, José Leôncio, sozinho à espera de seu pai.

Cinco anos depois, em uma viagem ao Rio de Janeiro, José Leôncio se apaixona e casa com Madeleine (Bruna Linzmeyer / Karine Teles). Os dois se mudam para o Pantanal onde nasce Jove (Jesuíta Barbosa). A passagem de Madeleine pela fazenda, porém, é um caos. Com saudade da vida urbana e da mordomia da mansão de seus pais no Rio de Janeiro, a jovem não se acomoda àquela sina de solidão que é ser mulher de peão. Com o marido sempre em comitivas, ela se vê obrigada a conviver com Filó (Leticia Salles / Dira Paes), funcionária da casa a quem pouco conhece e nada confia. A verdade é que Madeleine não entende bem a relação de Filó com Zé Leôncio, tão pouco a relação dele com Tadeu (José Loreto), filho de Filó e afilhado do patrão. O que Madeleine não sabe é que Filó era uma morena de currutela – prostitutas que vivem nas vilas por onde as comitivas passam – com quem José Leôncio se relacionou em uma de suas viagens no passado.

Madeleine foge do Pantanal levando Jove, ainda bebê, de volta para a mansão da família Novaes. O menino cresce longe das vistas do pai, que se viu incapaz de brigar pela guarda do filho. Zé jamais deixou de cumprir suas obrigações legais, enviando fielmente uma quantia excepcional de pensão mensal. Sem se dar conta que, onde sobra dinheiro, falta o afeto. Jove cresce acreditando que seu pai havia morrido, enquanto Zé, sem saber da mentira criada pela ex-mulher, não procurava o filho, acreditando ter feito o melhor ao se afastar de vez de Madeleine.

Na ausência de Jove, o fazendeiro encontra em Tadeu um herdeiro, mais do que para as suas terras, para os valores e tradições de sua família. Alguns anos após a partida de Madeleine, Filó diz que Tadeu também é filho de José Leôncio. Apesar da alegria dos três com a revelação – em especial de Tadeu -, a informação é guardada por eles à sete chaves. De forma que, da porta para fora, Tadeu segue apenas como afilhado do patrão, o que lhe doí profundamente.

Duas décadas se passam marcando a mudança de fase na novela. Jove descobre que seu pai está vivo e vai à sua procura. É desse encontro e toda sua enorme expectativa, marcados por uma festança para todo o povo da região da fazenda, que começam os grandes conflitos entre os Leôncio. Embora desejem profundamente viver a relação entre pai e filho, Zé e Jove são confrontados por um abismo de diferenças comportamentais e culturais, inaceitáveis aos olhos um do outro. Não bastasse as diferenças entre eles, o rapaz ainda precisa lidar com o ciúme de Tadeu, que carrega no peito o vazio de não sentir-se filho legítimo de José Leôncio. Um bastardo. Amado, mas não reconhecido. Para completar a confusão familiar, em determinado momento todos são surpreendidos com a chegada de um terceiro filho para disputar o amor e a admiração deste pai: José Lucas de Nada (Irandhir Santos) chega à fazenda por obra do destino e descobre ali os laços familiares que nunca teve.

O cenário pantaneiro abriga ainda o encontro entre Jove e Juma Marruá (Alanis Guillen). Filha de Maria Marruá (Juliana Paes) e Gil (Enrique Diaz), a jovem não abre a guarda para ninguém. Apesar da pouca idade, Juma é uma mulher forte, que aprendeu com a mãe a se defender do “bicho homem”, a espécie mais perigosa que pode vir a rondar a tapera onde mora. Também pudera. Foi o bicho homem que levou seu pai, sua mãe e cada um de seus irmãos. Forjada pela desconfiança, Juma se torna uma mulher selvagem e arredia. “Não existe quem consiga domar aquela onça” dizem. Porém, as mesmas razões que afastam Jove de José Leôncio, o aproximam de Juma. Entre eles, uma linda paixão se inicia. Um amor puro, fruto desse encontro improvável e natural, que marca para sempre o destino de todos. Contudo, não demora para que as diferenças culturais e sociais do casal tornem a relação em muitos níveis complicada e bastante improvável. Para a alegria de uns e lamento de outros.
A trama, bastante conhecida agradou muito no passado, agora resta saber se a nova versão vai repetir o sucesso de 30 anos atrás. Só assistindo para saber!

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