19 de outubro | 2008

60% acreditam que Geninho será o prefeito de Olímpia

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Embora seja uma situação inusitada na história política da cidade, o fato concreto é que o nome do novo prefeito da cidade será decidido no tapetão, isto é, depende ainda do julgado de um agravo regimental protocolado pelo candidato da Coligação Renovação Já, vereador Eugênio José Zuliani, Geninho, que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo assim, uma enquête realizada nesta semana pela reportagem desta Folha, mostra que 60% dos entrevistados acreditam que ele será o novo prefeito.

Aliás, Zuliani foi o que recebeu maior número de votos nas urnas, mas, dependendo do resultado do julgado do agravo e, até mesmo se o ministro Fernando Gonçalves dará segmento ao mesmo, para os recursos da Coligação Integração e do Ministério Público Eleitoral serem julgados pelo plenário, o novo prefeito pode ser José Augusto Zambom Delamanha, Pituca. Neste caso, apenas 20% acreditam na possibilidade.

Porém, restam ainda 20% dos entrevistados que optaram por ficar em cima do muro e apenas aguardar pelo julgamento. Na verdade, o que se percebeu nas respostas dos entrevistados, quando justificaram suas expectativas sobre quem vence a demanda jurídica no TSE, é que muitos falaram como a maioria tem se manifestado, ou seja, com o coração e a vontade de ver e, não com algum ponto de razão.

Mas, mesmo para quem procura demonstrar a razão para responder, a justificativa acaba se voltando para a quantidade de votos nas urnas. É, por exemplo, o caso do profissional liberal Sílvio Luiz Perez, que acredita que Geninho vencerá a demanda: "acho que questão de política tem muita coisa. Acho que o povo votou e o que vale é a voz do povo".

Já a vendedora Vanessa Valéria Rodrigues, foi incisiva ao justificar sua expectativa de Pituca vença a demanda no TSE: "Porque eu quero que ele seja prefeito". Mas a atendente Adriana Karla Giocondo, que também acredita que Pituca seja declarado prefeito, demonstrou raciocinar com as posibilidades jurídicas do caso: "Pelo fato do Geninho estar irregular", disse.

Para o professor aposentado Paulo Martin Pereira, pela "votação que teve o tribunal tem que obedecer que a voz do povo absolveu o Geninho. Geninho, já ganhou nas urnas, se ele dever algo ao erário público, ele tem prazo para pagar. Geninho é um homem que se o povo absolveu, ele poderá fazer um bom governo desde que consiga pacificar a cidade, pois a nossa cidade está dividida em 30% (para cada lado). Estamos em empate técnico".

Na opinião do frentista Israel de Paiva, Geninho será declarado pelo tribunal o próximo prefeito de Olímpia: "Porque não foi julgado ainda e acredito que seja ele, por pura opinião". A desempregada Naiara Amaral, também acredita que Zuliani seja declarado o novo prefeito.

Segundo ela, porque acha que "ele não está com nenhum crime eleitoral e essa multa, está conseguindo pagar todas as parcelas em dia. Acho que ele tem muitas chances de ganhar e acredito que será o novo prefeito".

Voto do povo

O total de votos que Zuliani recebeu dos eleitores, embora tivesse sido uma eleição muito disputada, é também justificativa apresentada pela vendedora Daiana Cristina Canevarollo, que também acredita que Zuliani seja declarado prefeito. "Por que a população votou nele e acho que voto do povo, eu acredito, tem que ser aceito".

Torcida e confiança andam juntas em qualquer situação da vida e isso acontece com o auxiliar de eletricista Reginaldo Roberto Jacobe, que ao ser perguntado sobre quem acredita que será declarado novo prefeito respondeu: "Aquele lá do tropical, o Geninho Zuliani. Porque acredito que será um bom prefeito para nós".

Mas a dúvida também surge numa enquête como esta. A auxiliar de limpeza Elena Moura, ao ouvir a pergunta ela respondeu: "Não sei, estou em dúvida. Pelo povo foi o Geninho, tem que ser ele, mas eu não arriscaria porque não sei quem será".

Mesma situação ficou o auxiliar industrial Robertson Alessandro Freu Ferezin: "meio complicado, hoje a justiça além de lenta, às vezes favorece um, às vezes favorece outro. Para opinar certinho, eu não sei o caso certo, mas eu acho que tem 50% de chances dar cassação para o prefeito eleito e 50% de não dar".

 

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