02 de agosto | 2009

Agências de viagens perdem até 40% por causa da gripe

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 A procura por passagens internacionais, principalmente para a Argentina e Chile, sofreu uma que­da de 40%, devido à pandemia da gripe Influenza A, denominada cientificamente de AH1N1, mas que ficou conhecida mundialmente por gripe suína. Destinos como, por exemplo, Buenos Aires e Ba­riloche, na Argentina, estão sendo trocados por cidades do nordeste brasileiro e, nessa opção pelos lugares mais quentes. Até mesmo a cidade paulista de Campos de Jordão está sendo evitada por quem procurou viajar nas férias de julho.

Além da Argentina, também o Chile, que enfrenta problemas com a nova gripe, está sendo descartado nos roteiros de viagens. Pelo menos são essas as deduções a que se pode chegar através das informações prestadas por duas agências de turismo da cidade.De acordo com a promotora de vendas da Thermas Tour, Giovania Pereira, até há alguma procura, mas os negócios não chegam a serem fechados, devido ao estágio que está a gripe, principalmente nos dois países. “Buenos Aires e Ba­riloche são os que mais estão sendo deixados de lado. Principalmente Buenos Aires”, conta.

Com isso, segundo ela, os roteiros estão migrando para o turismo interno, principalmente para o nordeste do Brasil. “Natal, Fortaleza, Maceió e Porto Seguro, mas há alguns passageiros que procuram para a área do Caribe, que já está um pouco menos afetada pela influenza”, acrescentou.

A procura por Argentina e Chile, segundo explica a tu­ris­móloga Selma Dadalto Ro­dri­gues Rosa, proprietária da O­lím­pia Travel Viagens e Turismo, acontece por serem as principais estações para esquiar na América do Sul. “Ainda existem muitos turistas que procuram e querem viajar para Argentina e Chile, mesmo com todas as informações que recebem”, afirma.

Entretanto, mesmo quem havia adquirido passagens antes, não tiveram prejuízos por escolher outro destino por causa da gripe. As próprias agências orientam para que adiem a viagem ou então, que escolham um local que não coloque a saúde deles em risco por causa da gripe. “O consumidor não é obrigado a usufruir um produto que no momento está inadequado para o consumo”, reforça. 

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