22 de julho | 2010

Aposentado desaparecido é encontrado morto em Guaraci

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Foi encontrado morto na tarde da
quinta-feira, dia 22 de julho, 14 dias depois de seu desaparecimento, o
aposentado Paulo Machado, de 70 anos de idade, que residia numa propriedade
rural de Guaraci.

 

O corpo foi encontrado boiando num rio que passa perto de uma mata não muito longe da
casa onde o aposentado morava, na zona rural de Guaraci,
por
um agricultor que passava pelo local
. A polícia deve
instaurar inquérito policial para apurar o caso.

O aposentado havia desaparecido
no dia 08 de julho último de sua residência em uma propriedade rural naquele
município. O Corpo de Bombeiros realizou buscas em toda aquela região até o dia
12, quando foram encerradas.

Na ocasião foram percorridos mais de 100 quilômetros de mata, a pé, em três
dias de buscas.

A informação que se tinha, quando da paralisação das buscas, era de que Machado
teria sido visto, ainda na noite em que desapareceu, numa ponte que faz divisa
entre os municípios de Guaraci e Barretos.

As buscas tiveram o apoio da polícia ambiental, civil e militar. Um cachorro da
raça Pastor Alemão foi enviado pelo canil de Barretos para ajudar no trabalho.
Um helicóptero da Polícia Militar de Ribeirão Preto também foi acionado. A
aeronave chegou a sobrevoar toda a área de Guaraci e Barretos.

Quando do desaparecimento, o aposentado teria saído por volta de 17h30 de sua
casa, localizada em uma propriedade de 23 alqueires na área rural de Guaraci,
para uma caminhada, como fazia de costume

O filho dele, Luís Felipe Machado, 40 anos, afirmou, na ocasião, que o pai
sempre retornava para jantar. “Mas, desta vez, minha mãe chamou, e ele não
apareceu. Por volta das 19h, saí para procurar. Vasculhamos tudo. Voltei já era
mais de 23h, e nada. Minha irmã e minha mãe disseram que chegaram a ouvi-lo,
pedindo ajuda, mas não o encontramos.”

Segundo Luís Felipe, Machado tinha lapsos de memória, que não costumam ser
frequentes. “Há seis meses ele começou a andar em direção à porteira e eu vi,
fui atrás. Ele disse que uma tia nossa estava chamando, mas eu sabia que não
tinha ninguém lá. Ele caminhou até o sítio vizinho. Mas, desta vez, eu estava
por perto”.

 
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