02 de maio | 2021

Bruna acredita que incendiário queria atingir a família inteira

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DEPOIMENTO NO INQUÉRITO!
Âncora do “Cidade em Destaque” e gerente
da Folha prestou depoimento na terça-feira.
“É irreparável o trauma provocado na minha
filha de apenas 09 anos que até hoje dorme
com medo do bombeiro voltar para
colocar fogo na casa onde vive”.

Em depoimento prestado na última terça-feira, 27, na delegacia de polícia de Olím­pia, ao delegado Marcelo Pu­po de Paula, a âncora do programa Cidade em Destaque, Bruna Silva Arantes Sa­­veg­na­go (foto), sobre o atentado incendiário ocorrido em 17 de março no prédio onde residem seus pais e sua filha e funciona a redação da Folha da Região, entre outras coisas, que a­credita que o bombeiro incendiário queria a­tingir a família inteira, inclusive ela.

Ela destacou que acredita nesta tese, pois sempre morou naquele prédio e embora depois de casada resida em outro endereço, passa o dia naquele prédio e muitas vezes inclusive dorme na casa dos pais.

“Só pessoas muito próximas têm a informação que minha casa é em outro endereço. Por sinal, minha filha mais velha mora com os avós e sua segunda filha muitas vezes passa a noite com eles”, declarou ao delegado.

Ela complementou que a­cre­dita que ela e seus familiares também eram alvos do incendiário. Já que viveu naquele prédio praticamente desde que nasceu até bem pouco tempo e passa a maior parte do tempo lá, onde inclusive trabalha.

Bruna disse também que ficou chocada com o ocorrido. Jamais imaginou que algo do gênero pudesse ocorrer na sua cidade, causando um prejuízo irrecuperável que é o trauma provocado na filha de apenas 09 anos que até hoje dorme com medo do bombeiro voltar para colocar fogo na casa onde vive. “E tem pavor da noite, dizendo que é o pi­or momento de todos os di­as”, enfatiza.

Sobre o fato, ela contou que antes do incêndio, na madrugada de sábado, dia 12 de março, passou o maior medo de sua vida, quando foi buscar o jornal impresso em Rio Preto junto com o marido e a filha de menos de 02 anos e uma sa­veiro ficou a viagem inteira tentando tirá-los da pista.

Segundo os ataques sofridos pela internet por parte dos “negacionistas” que parecem ter ligação de amizade com o bombeiro incendiário, mesmo após o incêndio, sempre o mesmo grupo continuou a atacá-la pelas redes sociais, chegando até a dar a entender que eles é que tinham pa­go para colocarem fogo no i­móvel onde funciona o jornal.

Diz também que ficou chocada com o ocorrido. “Jamais imaginei que algo do gênero pudesse ocorrer na minha cidade”.

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