06 de outubro | 2013

Calote cresce 82% em agosto deste ano em relação a agosto de 2012

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Embora os números estejam restritos aos meses de julho e agosto deste ano e a agosto de 2012, a inadimplência vem ganhando força e ao mesmo tempo causando preocupações ao comércio local. Isso porque, somente no último mês de agosto o calote cresceu aproximadamente 82% quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado.

De acordo com os números divulgados pela Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), enquanto em agosto de 2012 foram 152 inclusões no cadastro, neste ano agosto registrou 277 pessoas que teriam deixado de quitar seus débitos.

Essa tendência de crescimento do calote também foi verificada na comparação entre agosto e julho deste ano. Nesses meses foram 277 e 259 registros, respectivamente, o que significa um aumento de quase 7%.

Mas se está sendo confirmada a tendência de crescimento do calote, por outro lado as reabilitações também cresceram, em maior proporção.

As exclusões cresceram 42,3%, passando de 26 para 37 entre os meses de agosto deste ano e do ano passado. Já em relação a julho, houve aumento de 15,9% nos pagamentos (44 exclusões).

Embora sem dados específicos para comparações, a informação é que nos últimos 12 meses houve 2.413 inclusões e 1.035 exclusões e, de janeiro a agosto deste ano, foram 1.769 novas dívidas e 721 pagamentos.

De acordo com a informação divulgada pelo jornal Diário da Região, na 3.ª feira, dia 2, os dados foram obtidos diretamente com a Associação Comercial e Industrial de Olímpia (ACIO).
Também de acordo com o jornal, a Boa Vista compõe a região com os municípios de Rio Preto, Ca­tan­duva, Monte Aprazível, Mirassol, José Bonifácio e Olímpia.

Na região, no mês passado, houve uma alta de 0,3% na comparação com agosto do ano passado e uma queda de 0,3% na comparação com julho deste ano. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, houve alta de 1,1% na inadimplência.

Para Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços, o calote não pode ser considerado preocupante, como em 2011. “O panorama é benigno para a economia regional e este crescimento serve apenas como sinal de alerta para empresas e consumidores”, afirma.

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