05 de junho | 2022

Câmara já tem tudo pronto para cassar vereadora

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FIM DA ENCENAÇÃO?
A Comissão Processante aprovou relatório pela cassação por 2 (Kokão e Stellari) a 1 (Lorão).
Câmara agora deverá realizar sessão para a leitura do processo e decisão sobre a cassação proposta pelo relator da comissão, o vereador Stellari. Tem quem acredite que possa acontecer no início da semana.


A comissão processante de inquérito 01/2022, que foi formada para cassar a vereadora Alessandra Bueno por, em tese, ter ofendido uma advogada pelas redes sociais, se reuniu na quarta-feira, 01, quando o relator, João Luiz Stellari, apresentou seu relatório opinando pela cassação. O processo, agora deverá ser levado à votação em sessão do legislativo que decidirá pela cassação ou não.

Segundo a expectativa da própria vereadora que, inclusive já publicou até uma nota nas redes sociais, praticamente se despedindo de seus eleitores, é de que a cassação vá a votação em sessão que poderá ser convocada para segunda ou terça-feira.

Na reunião da comissão processante presidida pelo também presidente da Câmara, Zé Kokão, tendo como relator o vereador João Luiz Stellari e como membro Heliton de Souza, o Lorão, o relatório propondo a cassação apresentado por Stellari teve também o voto favorável de Kokão e contra de Lorão.

PLACAR ESPERADO É DE 7 A 2
PELA CASSAÇÃO DE ALESSANDRA

Segundo se comentava nos corredores do Legislativo local, a expectativa é a de que a vereadora seja cassada por 7 votos a 2, com os praticamente certos votos contrários de Lorão e de Edna Marques.

Há quem acredite que um outro vereador ou vereadora possa acabar votando também contrário a cassação. Nesse caso, segundo informações, como se faz necessário o quorum de dois terços dos membros da Câmara (7), a vereadora conseguiria se manter no cargo.

Ao que se informa, todos os tramites já teriam sido cumpridos pela comissão processante. Após a reunião do dia primeiro, quarta-feira, teria sido dado o prazo de 24 horas para o vereador Lorão apresentar seu voto em separado. Prazo este que já teria vencido, estando, portanto, o presidente da comissão que também é o presidente da Câmara, apto a convocar a sessão em que ser dará a cassação da vereadora.

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